Duas organizações sociais apresentam recursos na disputa pela gestão do HMUT

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(Foto: SPDM)

Duas das quatro Organizações Sociais que disputam a administração do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté) apresentaram interposição de recursos da concorrência pública. A Prefeitura de Taubaté finalizou, nesta terça-feira (28), o prazo para apresentação de manifestação por parte das concorrentes.

Até o final do prazo, duas entidades classificadas na licitação apresentaram seus recursos: Instituto de Excelência em Saúde Pública (IESP) e Santa Casa de Misericórdia de Chavantes.

A partir da próxima segunda-feira (3), passa a correr o prazo de três dias úteis para apresentação de contra recursos. Ao final deste período, o processo vai para Comissão Especial de Avaliação fazer as análises.

A licitação para contratar uma nova empresa para administrar o HMUT começou no dia 8 de abril. No início da disputa, sete empresas manifestaram interesse no contrato, mas três foram inabilitadas. Apenas quatro continuam no processo.

As seguintes Organizações Sociais foram classificadas na disputa:

1º Santa Casa de Misericórdia de Chavantes
2º Beneficência Hospitalar de Cesário Lange
3º Instituto de Excelência em Saúde Pública (IESP)
4º Associação de Benemerência Senhor Bom Jesus

Prorrogação do contrato

A Prefeitura de Taubaté prorrogou o contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), organização social que administra o HMUT por até 12 meses.

O contrato atual entre a gestão e a empresa se encerrou no dia 30 de abril. A SPDM não participa do processo de licitação aberto pela Prefeitura para definir uma nova administradora para o hospital.

Crise na saúde

A crise na saúde de Taubaté se iniciou em julho do ano passado, quando a Prefeitura atrasou repasses destinados a SPDM, entidade responsável pela gestão do Hospital. Devido a falta de recursos, atendimentos foram paralisados e cirurgias eletivas suspensas. A gestão municipal, na época, manifestou o desejo de entregar a administração do HMUT ao Governo do Estado, que negou o pedido.

Na época, diante do agravamento da situação, a Câmera Municipal de Taubaté abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os fatos.

Devido a falta de recursos, os atendimentos no hospital foram paralisados e cirurgias eletivas suspensas. Recentemente, em abril, alguns serviços foram retomados.

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