As tradicionais festas juninas devem aquecer a economia do Vale do Paraíba e Litoral Norte neste mês de junho. De acordo com estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região (Sincovat), a expectativa é de um crescimento de 7% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado.
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A movimentação ocorre em função das diversas quermesses e celebrações em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro, comuns em igrejas, escolas, clubes, condomínios e até reuniões familiares.
Os setores mais beneficiados, segundo o Sincovat, são os supermercados – com aumento na procura por itens como milho, amendoim, pipoca, leite de coco, doces e bebidas típicas como quentão e vinho quente – além de lojas de doces, artigos de festas, papelarias, fantasias e vestuário. Camisas xadrez, vestidos caipiras, chapéus de palha e botas estão entre os itens mais vendidos.
“A cada ano que passa, as festas juninas são celebradas com mais entusiasmo em várias cidades da nossa região. Isso movimenta o comércio e impulsiona diferentes setores”, disse Dan Guinsburg, presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP.
Preços: milho e arroz mais baratos, leite condensado mais caro
Com base nos dados mais recentes do IBGE, o Sincovat fez um levantamento sobre a variação de preços dos principais ingredientes das festas juninas. O milho teve alta de apenas 0,82% nos últimos 12 meses, enquanto o fubá caiu 4,24%. Já o arroz apresentou queda de 12,07%, o que favorece receitas como arroz-doce.
Por outro lado, o leite longa-vida subiu 5,49% e o leite condensado, 8,01%. O preço do vinho subiu 4,64%, enquanto maçã e abacaxi, usados no preparo do vinho quente, variaram 0,5% e 5,51%, respectivamente. Leite de coco e balas também tiveram alta acima da inflação.
Apesar das variações, a análise do sindicato indica um certo equilíbrio entre os produtos com aumento e queda de preços. A dica é pesquisar e usar a criatividade na hora de preparar os quitutes típicos.



