HMUT retoma atendimentos após oito meses de paralisação

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(Foto: PMT)

O HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté) retomou os atendimentos ambulatoriais que estavam paralisados há oito meses, nesta segunda-feira (15).

Segundo a Prefeitura, nos últimos dias foram retomados os exames citopatológicos (método de rastreamento do câncer do colo do útero) e, anteriormente, haviam sido retomadas as demandas internas para a colocação de aparelhos auditivos, além da reabertura de 20 leitos clínicos.

Há a previsão da reabertura, nos próximo dias, da Clínica Médica 2, que passou por reforma recentemente, o que possibilitará a abertura de mais leitos; e da Clínica Cirúrgica retomar os atendimentos no prédio anexo, onde funcionava a antiga Retaguarda.

Ainda está sendo negociada a expansão da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica, além de mais leitos para a pediatria, em razão do aumento de casos de doenças respiratórias decorrentes do inverno.

A previsão é que até o final de junho todos os atendimentos sejam retomados.

Neste período os atendimentos da Clínica Médica, UTI, PSI (Pronto-Socorro Infantil), Maternidade e parte da ala de Psiquiatria não foram interrompidos.

Fim do contrato com administradora atual do HMUT

O contrato com a Organização Social SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) se encerra no final de abril. A expectativa é que seja assinado um contrato excepcional para que os serviços sejam mantidos durante o tempo necessário para a transição de gestão, estimado entre 60 e 90 dias.

A nova OS que vai administrar a unidade será definida após o encerramento do chamamento público que está em andamento.

Crise na saúde

A crise na saúde de Taubaté se iniciou em julho do ano passado, quando a Prefeitura atrasou repasses destinados a SPDM, entidade responsável pela gestão do Hospital. Devido a falta de recursos, atendimentos foram paralisados e cirurgias eletivas suspensas. A gestão municipal, na época, manifestou o desejo de entregar a administração do HMUT ao Governo do Estado, que negou o pedido.

Na época, diante do agravamento da situação, a Câmera Municipal de Taubaté abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os fatos.

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