Justiça torna réu homem que estuprou e matou ex-companheira em Lorena

ELDA FEMINICÍDIO LORENA - torna réu
(Foto: Reprodução)

A Justiça tornou réu um homem de 22 anos, que estuprou e matou a ex-companheira, de 29 anos, em Lorena, na quarta-feira (19). O crime aconteceu no dia 16 de março deste ano.

De acordo com o MPSP (Ministério Público de São Paulo), a denúncia oferecida pelo promotor Raphael Braga foi aceita pelo Poder Judiciário, que atendeu ao pedido do MPSP também no sentido de converter a prisão temporária do acusado em preventiva. Mais de dois meses após o crime, Luís Guilherme Costa de Oliveira foi preso no dia 21 de maio, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. 

Segundo a Promotoria, réu e vítima mantiveram um relacionamento por quatro anos, união que resultou no nascimento de uma menina. Diante do comportamento agressivo e ciumento do denunciado, a mulher resolveu se separar, mas passou a ser perseguida e ameaçada pelo ex-companheiro. Ela chegou a obter uma medida protetiva que proibia o homem de se aproximar. Apesar disso, no dia dos fatos, ele invadiu a casa da mulher, forçou-a a manter relações sexuais, espancou-a e depois matou-a asfixiada.

Para o promotor, o réu praticou feminicídio por motivo torpe, com meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Além da condenação à prisão, o promotor pediu a fixação de indenizações mínimas de R$ 500 mil em favor dos parentes da mulher e de R$ 100 mil pelos danos causados à coletividade.

Relembre o caso

ELDA FEMINICÍDIO LORENA espancada até a morte
(Foto: Reprodução)

Elda Mariel Aquino Fortes, de 29 anos, técnica de enfermagem foi encontrada morta em sua residência no Centro de Lorena, na manhã de sábado do dia 16 de março. O principal suspeito de cometer o crime é o ex-namorado, Luís Guilherme Costa de Oliveira de 22 anos, que teria a espancado até a morte.

A técnica de enfermagem foi encontrada morta pela própria mãe e pela filha em seu quarto, que fica nos fundos da residência que morava com a genitora. A mulher, que foi espancada até a morte, estava com diversas lesões no rosto e sinais de asfixia causados por “mata-leão”, além de estar com o pescoço quebrado.

Segundo uma amiga da vítima, antes do feminicídio, as duas estavam em uma balada e voltaram juntas para casa. Elda deixou a colega em casa e depois seguiu para sua residência, momento em que o ex-companheiro apareceu na casa da amiga procurando por ela. A amiga de Elda chegou a alerta-la em uma troca de mensagens para que tomasse cuidado com o ex-namorado, que estava indo atrás dela. Depois disso, a amiga não teve mais contato com a vítima.

A mulher era técnica de enfermagem na Santa Casa de Lorena. Elda Mariel já havia relatado violência doméstica, ameaças e perseguição por parte do ex-namorado, pessoa com a qual possui uma filha de 4 anos. Ela já tinha solicitado medida protetiva de urgência contra o autor. Elda também deixou outro filho, de 14 anos.

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