Localização dificulta retirada de corpos das vítimas de helicóptero

Os corpos do piloto e dos três passageiros que morreram na queda de um helicóptero, no último dia 31, devem ser retirados do local, que é de difícil acesso, com ajuda de aeronaves. O helicóptero foi encontrado na manhã desta sexta-feira, 12, na região de Paraibuna, no Vale do Paraíba, após 12 dias de buscas.

Vítimas

Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, já recebeu mais de 17 autos de infração e chegou a ter a licença de piloto cassada pela ANAC. Ele continuou pilotando irregularmente, de acordo com o Ministério Público Federal.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave que estava desaparecida não tinha autorização para o serviço de táxi aéreo.

Raphael Torres, de 41 anos, era empresário. Ele havia convidado as outras duas passageiras para um ‘bate-volta’ de Réveillon no Litoral Norte de São Paulo.

Luciana Rodzewics, de 45 anos, era amiga de Raphael. Ela atuava na área de moda feminina na capital paulista.

A filha dela, Letícia Sakumoto, de 20 anos, também estavana aeronave e chegou a mandar mensagens para o namorado informando sobre o mau tempo na região da Serra do Mar. A jovem trabalhava em um salão de beleza e era especializada em aplicações de unha de gel.

Localização

O helicóptero que estava desaparecido com quatro pessoas desde o dia 31/12, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, foi encontrado pela Polícia Militar nesta sexta-feira, 12, em Paraibuna, no interior paulista. Não há informações sobre sobreviventes.

A aeronave decolou do Campo de Marte, na capital paulista, no último dia 31, com destino a Ilhabela, no Litoral Norte. O helicóptero estava com quatro ocupantes que iriam passar o Réveillon no local, mas não chegou ao destino e passou a ser procurado pelas autoridades.

Ao todo, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) cumpriram mais de 135 horas de voo ao longo dos 12 dias de buscas, que teve uma área total de cinco mil quilômetros quadrados.

Pouso forçado

Durante o trajeto, o empresário chegou a avisar o filho por mensagem de áudio sobre as condições climáticas adversas na cidade. Ele indicou que a aeronave faria uma mudança de rota para Ubatuba, o que não aconteceu.

Ainda na tarde do dia 31, a aeronave precisou fazer um pouso às margens de uma represa em Paraibuna, no Vale do Paraíba. Investigadores acreditam que o procedimento foi feito para esperar o mau tempo passar.

O celular de Luciana parou de emitir sinais às 22h14 do dia 1ª, dia seguinte do desaparecimento.

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