Lorena confirma primeiro caso de Mpox na cidade

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(Foto: Governo Federal)

A Prefeitura de Lorena confirmou o primeiro caso de Mpox na cidade nesta segunda-feira (26). Um jovem, de 25 anos, foi diagnosticado com a doença e está em isolamento domiciliar.

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De acordo com a Secretaria de Saúde, um caso suspeito está em análise, de um idoso de 66 anos, que também passa por isolamento domiciliar. Outro caso suspeito, de um homem de 26 anos, foi descartado. O caso confirmado e o suspeito são de pessoas que vieram de outro município.

A doença tende a ser leve e, geralmente, os pacientes se recuperam sem tratamento específico, apenas com repouso, hidratação oral e medicação para aliviar os sintomas, como a dor e febre, e assim evitar sequelas.

Diante da confirmação do caso da doença, a Prefeitura de Lorena emitiu um alerta aos profissionais de saúde da cidade para atenção aos possíveis casos suspeitos que podem aparecer.

As Unidades Básicas de Saúde, Estratégias de Saúde da Família e atendimentos hospitalares estão com o fluxo de atendimento definido de acordo com as orientações disponíveis no Informativo Epidemiológico Mpox.

O que é a Mpox?

A mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com:

  • Pessoa infectada pelo mpox vírus;
  • Materiais contaminados com o vírus;
  • Animais silvestres (roedores) infectados.

Sintomas

A doença apresenta sintomas como adenomegalia (linfonodos inchados, ou “ínguas”), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias.

A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

Em caso de sinais da doença, é fundamental que o paciente procure um serviço médico para análise do quadro e possível diagnóstico, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.

Prevenção à Mpox

Como principal forma de prevenção, é aconselhado evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença. Além disso, é importante atentar para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.

Vacinação

Uma das medidas de prevenção se dá por meio da vacinação, que prioriza os grupos abaixo, com maior risco de evolução para as formas graves da doença:

  • Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.
  • Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos de idade.
  • Pós-exposição: Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS, mediante avaliação da vigilância local.

Vale ressaltar que o esquema vacinal prevê duas doses, com intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

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