Nesta segunda-feira (6), os metalúrgicos da General Motors (GM) decidiram manter a greve após uma assembleia na porta da fábrica, em São José dos Campos. Nas unidades de Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul, os trabalhadores também decidiram manter a paralisação para pressionar a empresa a reintegrar os demitidos.
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Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a decisão aconteceu durante uma votação, por unanimidade, se manter fora da fábrica, paralisados, aguardando o resultado da reunião com a montadora, prevista para às 15h, desta segunda, em Guarulhos.
Trabalhadores decidem manter a greve
A depender do resultado do encontro com a montadora, que terá a participação dos sindicatos de São José, São Caetano e São Paulo e Mogi das Cruzes, uma nova assembleia pode ser realizada nesta terça-feira (7).
A GM anunciou o cancelamento das 1.245 demissões das fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes no último sábado (4), um dia depois de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter rejeitado o pedido de liminar da montadora para que as demissões fossem mantidas. Porém, até agora, não informou oficialmente como será feita a reintegração. O caso segue para julgamento pelo Órgão Especial do TST, ainda sem data prevista.
Tanto na decisão do Tribunal Regional do Trabalho quanto na do TST, os juízes apontaram que a GM violou acordos coletivos de layoff e descumpriu tese do Supremo Tribunal Federal, que determina que toda empresa deve realizar negociação coletiva antes de demitir em massa.