Uma operação da Polícia Civil cumpriu 34 mandados de busca e apreensão contra organização criminosa, conhecida como “Máfia do Guincho”, integrada por empresários do ramo de pátios de estacionamento e de guinchos. A ação aconteceu em São José dos Campos e Cruzeiro, além de outras 20 cidades, na manhã desta quarta-feira (20).
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De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, os suspeitos estariam envolvidos em fraudes de procedimentos licitatórios voltados à guarda e remoção de veículos apreendidos pelas delegacias seccionais e por outros órgãos públicos.
A Operação Pitágoras, que foi cumprida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, teve o objetivo de aprofundar as investigações sobre as organizações criminosos, prática de crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Os 34 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça de São José dos Campos foram cumpridos nesta cidade e também em Cruzeiro. Além de outros municípios como: São Paulo, Barueri, Osasco, Cotia, São Lourenço da Serra, Santo André, Diadema, Rio Grande da Serra, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Campinas, São José da Bela Vista, Santa Bárbara D’Oeste, Americana, Itirapina, Regente Feijó, Casa Branca, Onda Verde e Porto Feliz.
Até o momento, foi apreendido o valor total de R$ 236.193,00 na operação.
Máfia do Guincho
A ação é resultado de investigação do MPSP iniciada a partir de trabalhos da 1ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil de São José dos Campos, que identificaram indícios de ajustes entre empresas que participaram do pregão eletrônico em delegacias seccionais da região.
Novas evidências obtidas pelo GAECO indicam a atuação de diversas pessoas jurídicas em pregões e formalizações de contratos com órgãos públicos. As investigações também demonstram que os contratos foram firmados por possíveis “testas de ferro” e não eram cumpridos a contento, havendo informações de desvios de veículos e uma série de dificuldades aos usuários dos serviços.
A ação de desta quarta-feira contou com a participação de promotores de Justiça, servidores do Ministério Público e policiais militares do BAEP das regiões envolvidas.
