A taxa de desemprego no Brasil atingiu o recorde com a menor quantidade de pessoas desempregadas no país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, essa é uma taxa histórica, onde apenas 6,2% da força de trabalho do país está desempregada, o equivalente a 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego. O menor número de pessoas desocupadas em uma década.
São 103,6 milhões de trabalhadores, sendo 53,4 milhões no setor privado e 12,8 milhões no setor público, totalizando 58,7% das pessoas com idade para trabalhar. Uma superação em relação ao último recorde registrado, cujo valor máximo até agora havia ocorrido em 2013 (58,5%).
Dos agrupamentos pesquisados pelo PNAD, três áreas se destacaram em relação à alta da ocupação frente ao trimestre móvel anterior (maio a julho), sendo elas as áreas de indústria, construção e outros serviços. Juntas, essas atividades reuniram 751 mil trabalhadores a mais no trimestre.
A taxa de informalidade ficou registrada em 38,9% no trimestre, o equivalente a 40,3 milhões de trabalhadores informais, a maior quantia desde o ano de 2016. Esta alta foi puxada pelo novo recorde de trabalhadores sem carteira assinada. Já os empreendedores mantiveram a estabilidade em relação ao trimestre anterior e a comparação anual.
*Texto de Letícia Silva supervisionado por Vitor Hugo Fróes