Polícia investiga jovens que planejavam massacres em escola

A polícia de São Paulo abriu inquéritos para investigar a denúncia de que quatro adolescentes, um deles de 13 anos, planejavam atos de violência nas próprias escolas ontem (13). Os possíveis massacres foram impedidos após as autoridades do Estado serem avisadas pelo serviço secreto americano.

Segundo a polícia, os jovens pretendiam marcar os quatro anos de massacre em Suzano, na região do Alto Tietê, região metropolitana paulista, que aconteceu no dia 13 de março de 2019. Cinco alunos, uma professora e uma funcionária foram assassinados. O atirador, um menor de 17 anos, matou o comparsa, e se matou em seguida. 

Fotos foram tiradas pela polícia na casa dos quatro adolescentes que moram no interior do Estado: uma menina de 14 anos, em Tupã; um menino de 13, em Caçapava e dois de 17 anos, em São José dos Campos. Facas, botas, máscaras e celulares foram apreendidas. 

Em uma troca de mensagens, um dos adolescentes fala em “massacre”, diz que vai “matar uma pessoa ou um animal e gravar”. Em seguida, escreve que será um “gato”, que “vai cortar e degolar o bicho”. 

O jovem cumpriu o que prometeu. Para a polícia, uma maneira de mostrar que conseguiria colocar em prática o plano para invadir e atacar a escola onde estuda. 

“Primeiro eles alegam que sofreram bullying na escola e bullying dos amigos. Isso teria incitado neles essa vontade”, diz o delegado Carlos Afonso. 

A equipe do SBT teve acesso ao depoimento de um dos jovens. Ele contou aos policiais que pensava em se vingar dos alunos e a faca que estava na mochila dele seria usada para matar os outros colegas e depois para se matar. 

A polícia de São Paulo foi avisa sobre as mensagens suspeitas pelo serviço secreto americano, que monitora as redes sociais. Os quatro adolescentes foram ouvidos e confessaram aos investigadores que planejavam invadir três escolas no Estado. 

Policiais da Delegacia de Combate aos Crimes Cibernéticos investigam os quatro adolescentes, que já voltaram para casa. O delegado vai pedir que eles sejam assistidos por psicólogos, psiquiatras, e também “condenados a não ter mais redes sociais, não acessar mais redes de relacionamento sem supervisão”. 

Em nota, um dos advogados de defesa do adolescente, que mora em São José dos Campos, informou para a produção da TV Thathi SBT que o jovem foi internado em uma clínica psiquiátrica no centro da cidade e colabora para as investigações.

*Com informações do portal SBT News 

 

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