O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido popularmente como “Oruam”, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (26) por abrigar em sua casa, no Rio de Janeiro, um foragido da Justiça. O artista era alvo de buscas, mas policiais encontraram na mansão dele um traficante que era procurado por integrar organização criminosa.
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De acordo com a Polícia Civil, a prisão aconteceu durante uma ação realizada como parte de uma investigação contra o artista pelo disparo de uma arma de fogo em um condomínio de Igaratá, no Vale do Paraíba. O caso teria acontecido em 16 de dezembro do ano passado.
Durante as buscas, os policiais encontraram uma pistola 9 mm na casa de Oruam, além de armamento de airsoft e simulacros. Até a última atualização desta reportagem, não havia confirmação se essa era a arma usada no disparo em São Paulo.
Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, adotou esse pseudônimo ao inverter a grafia de seu primeiro nome. Ele é filho de Marcinho VP, condenado por assassinato, formação de quadrilha e tráfico de drogas, considerado pela polícia e promotoria o principal líder do Comando Vermelho. O rapper também possui uma tatuagem em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
Na semana passada, Oruam foi detido em flagrante após realizar manobras perigosas de carro na Barra da Tijuca, mas solto após pagamento de fiança.

“Lei Anti-Oruam” aprovada em Guaratinguetá
Alvo de debate em diversas cidades do país, a lei “Anti-Oruam” foi aprovada pela Câmara Municipal de Guaratinguetá na última segunda-feira (24).
O PL (projeto de lei), que é de autoria dos vereadores Fabrício da Aeronáutica (PL) e Márcio Almeida (PL), prevê a proibição da contratação de artistas e eventos abertos ao público infanto-juvenil que promovam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas.
A medida estabelece cláusulas contratuais para impedir manifestações dessa natureza e prevê multa de 100% do valor do contrato em caso de descumprimento, com 50% da quantia sendo destinada à Rede Municipal de Ensino de Guaratinguetá e 50% sendo destinada à Secretaria de Assistência Social.
Aprovado com 7 votos favoráveis e 3 contrários, o projeto segue para sanção ou veto na Prefeitura.



