Polícia quer descobrir qual a relação entre professor morto e suposto assassino

Polícia quer descobrir qual a relação entre professor morto e suposto assassino
(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil aguarda a transferência do suspeito de ter assassinado o professor Edson Petronilo Machado da Silva, de 52 anos, para interrogá-lo e descobrir qual relacionamento ele tinha com a vítima. C.V.L.V.F., de 29 anos, foi preso na cidade paranaense de Santa Terezinha de Itaipu, que fica perto de Foz do Iguaçu e da fronteira com o Paraguai.

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Segundo a delegada Cintya Gil Veneziani, da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), a polícia já sabe que eles mantinham contato há pelo menos um mês. “Estamos aguardando a transferência para cá para poder proceder no interrogatório e entender o que aconteceu”, afirma a delegada. Ela explica que não é possível precisar o tipo de relacionamento enquanto o homem não for ouvido.

Câmeras de monitoramento

O professor Edson Petronilo foi encontrado morto em seu apartamento, na rua das Piabas, no Jardim Aquarius, em São José dos Campos, no dia 17 de setembro. O colega que dividia o imóvel com ele acionou a polícia e contou que a vítima estava deitada no sofá, coberto e com o corpo amarrado por fios e cabos de eletrodomésticos.

Durante investigações, a Polícia Civil conseguiu apurar, por meio de imagens das câmeras do sistema de segurança do prédio, que Edson entrou de carro no estacionamento, acompanhado do suspeito. A delegada contou que eles saíram um tempo depois levando um pequeno cachorro e abandonaram o animal em uma praça do bairro. A ação foi flagrada por câmeras do Centro de Segurança Integrada (CSI).

(Vídeo: Polícia Civil)

Os dois voltaram ao edifício, subiram pelo elevador e foram para o apartamento da vítima. De acordo a Polícia Civil, o suspeito desceu mais tarde com dois celulares nas mãos e fugiu levando o veículo e uma carteira com os documentos pessoais de Edson Petronilo.

(Vídeo: Polícia Civil)

Câmeras do CSI mostram que o homem parou na loja de conveniência em um posto para se alimentar. Depois ele foi ao Terminal Rodoviário Frederico Ozanan, sacou dinheiro em um caixa eletrônico e seguiu pela Via Dutra no sentido São Paulo, onde morava com uma companheira. De lá, fugiu para o Sul do país.

*Texto de Marcus Barreto

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