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Oito são presos com 1,7 mil pés de maconha em área rural de São Luiz do Paraitinga

Estufas, galpões e estrutura completa de cultivo foram encontrados com os suspeitos.

10 são presos com 1,7 mil pés de maconha em área rural de São Luiz do Paraitinga
Foto: Reprodução

A Polícia Civil prendeu dez pessoas após localizar uma grande plantação de maconha em uma área de mata próxima à Praça Doutor Oswaldo Cruz, no Centro de São Luiz do Paraitinga, na terça-feira (18).

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De acordo com o boletim de ocorrência, a ação ocorreu após investigação conduzida por equipes da 1ª Delegacia de São Bernardo do Campo, que monitoravam uma caminhonete ligada a um dos alvos, identificada passando pela região de Lagoinha no dia anterior.

Os policiais se deslocaram até a zona rural e, após buscas, encontraram estufas, galpões e aproximadamente 1,7 mil pés de maconha, além de equipamentos de secagem e uma incubadora. Veja um vídeo da plantação:

Vídeo: Divulgação/Polícia Civil

No local, também foram apreendidos oito aparelhos celulares, uma antena de internet via satélite e uma espingarda calibre 22 com numeração suprimida. Seis pessoas foram detidas inicialmente nas estufas, e outras duas — incluindo o investigado apontado como proprietário da caminhonete — foram abordadas na cidade ao retornar ao local com combustível e mantimentos. Dentre os presos, quatro são estrangeiras – dois bolivianos e dois colombianos.

Durante a ocorrência, a perícia esteve presente para coleta de amostras, e a Defesa Civil de Lagoinha auxiliou na destruição da plantação, realizada com trator e combustível seguindo os procedimentos previstos na legislação antidrogas.

Vídeo: Divulgação/Polícia Civil

Todos os detidos foram levados à 2ª Dise, em São José dos Campos, onde passaram por interrogatório. Alguns permaneceram em silêncio, enquanto outros alegaram desconhecer que a plantação era ilegal ou afirmaram ter sido contratados apenas para serviços gerais, como construção ou instalação de ar-condicionado.

A Polícia Civil estima que a apreensão tenha causado prejuízo estimado em mais de R$ 1,5 milhão ao grupo. O caso resultou na instauração de inquérito policial, que seguirá apurando a participação e eventual ligação dos envolvidos com organizações criminosas.

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