Wesley Fabian Lourenço e Luiz Armando dos Santos, investigados por envolvimento em uma tentativa de compra de um recém-nascido no interior do Amazonas, se entregaram à polícia na tarde de quinta-feira (17), em Ilhabela.
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De acordo com a Polícia Civil, os dois homens – de 38 e 40 anos – compareceram espontaneamente à delegacia da cidade, acompanhados de advogados. Contra eles havia um mandado de prisão expedido pela Justiça do Amazonas. A captura foi registrada como “captura de procurado”.
O caso aconteceu no dia 11 de julho, quando os dois teriam tentado retirar um recém-nascido de um hospital em Manacapuru-AM, supostamente comprado por R$ 500. A criança foi entregue pela mãe ainda no hospital e o caso foi denunciado por profissionais da unidade.
Segundo as investigações, a transação teria sido intermediada por José Urbelan Pinheiro de Magalhães, conhecido como “Sabão”, dono de uma lanchonete na cidade. Ele também foi preso e afirmou que repassou o valor à mãe da criança para que ela quitasse uma dívida com um agiota.
Ainda segundo a polícia, Wesley teria tentado se passar pelo pai da criança e incluir seu nome como genitor na documentação hospitalar, o que pode configurar falsidade ideológica.
Luiz Armando e Wesley Fabiano haviam sido presos em flagrante há uma semana, ainda em Manacapuru, mas foram liberados após a audiência de custódia. Agora, eles se entregaram após a Justiça do Amazonas decretar a prisão preventiva. Os dois foram encaminhados ao DP de Caraguatatuba, onde aguardam audiência de custódia, que deve acontecer nesta sexta (18).
A mãe da criança permanece internada e será ouvida assim que tiver condições. O bebê segue sob cuidados médicos e o caso é acompanhado pelo Conselho Tutelar.
Em nota, a defesa de Weslley Fabiano Lourenço e Luiz Armando dos Santos afirmou que os investigados negam veementemente qualquer envolvimento em condutas criminosas e reforçou o direito à presunção de inocência.
Segundo os advogados, os dois se apresentaram voluntariamente à Delegacia de Ilhabela após tomarem conhecimento da ordem de prisão, demonstrando boa-fé e colaborando com as investigações. A defesa reiterou seu compromisso com a elucidação dos fatos e declarou acreditar na inocência dos clientes, confiando que a Justiça prevalecerá.
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