A Polícia Civil de São Paulo retomou nesta quinta-feira (24) as escavações no Pico dos Marins, em Piquete, em busca de vestígios do escoteiro Marco Aurélio Simon, desaparecido há 40 anos durante uma expedição. Pela primeira vez, as equipes estão escavando uma área indicada por drones equipados com inteligência artificial, que apontaram a possibilidade de haver material compatível com ossos humanos a cerca de 1,5 metro de profundidade.
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Marco Aurélio tinha 15 anos quando desapareceu em 8 de junho de 1985, durante uma subida à montanha com outros três escoteiros e um líder adulto. Mesmo com o empenho de familiares e autoridades na época, nenhum vestígio foi encontrado.
O inquérito foi encerrado em 1990, mas reaberto em 2021 com novas linhas de investigação — entre elas, a possibilidade de o jovem ter sido assassinado e enterrado no local.

Nos últimos anos, drones já vinham sendo usados nas buscas, mas esta nova etapa conta com equipamentos atualizados, capazes de identificar alterações no solo e possíveis restos humanos enterrados. O ponto específico onde as escavações foram concentradas foi mapeado pelos novos drones, que indicaram uma área delimitada por estacas de madeira para orientar o trabalho.
Durante o processo, os peritos têm encontrado diferentes camadas de terra — solo original e material colocado posteriormente com a construção de uma estrada. Isso aumenta a complexidade da escavação, que exige cautela e análise detalhada de cada fragmento retirado.
A previsão é de que os trabalhos de escavação no local durem ao menos três dias. Por enquanto, não há cronograma definido para os próximos passos da investigação, que segue em andamento sob sigilo.
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