Um homem de 26 anos foi preso em flagrante na noite de quarta-feira (30) em Taubaté, após manter a ex-companheira em cárcere privado por cinco dias. De acordo com a Polícia Civil, a vítima, de 30 anos, foi sequestrada, agredida e estuprada durante o período em que foi mantida sob controle do suspeito. Ela foi resgatada com ferimentos e levada para atendimento médico.
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De acordo com a Polícia Civil, a vítima, de 30 anos, foi sequestrada, agredida e estuprada durante o período em que foi mantida sob controle do suspeito. Ela foi resgatada com ferimentos e levada para atendimento médico.
A prisão aconteceu após a Polícia Militar localizar o carro onde a vítima estaria circulando no bairro Alto do São Pedro. O veículo tentou fugir ao notar a presença da viatura, dando início a uma perseguição pelas ruas da cidade. Durante a fuga, segundo o boletim de ocorrência, os policiais viram o motorista agredir a vítima com socos e puxões de cabelo.
Em determinado momento, o suspeito jogou o carro de ré contra a viatura, causando danos ao veículo da PM. Apesar disso, seguiu tentando escapar, até que um pneu furado o obrigou a abandonar o carro e tentar fugir a pé. Ele foi alcançado e detido pelos policiais.
Dentro do veículo, os agentes encontraram a vítima com diversas lesões. Aos policiais, ela contou que havia sido sequestrada pelo homem na sexta-feira (25) e desde então foi mantida em cárcere em diferentes locais.
Ainda segundo o relato da vítima, ela foi violentada sexualmente, sofreu agressões físicas e teve a vida ameaçada mais de uma vez por tentativa de asfixia.
Durante a revista no carro, os policiais encontraram uma pistola calibre .380 com numeração raspada e quatro munições intactas, além de um celular do suspeito.
O agressor foi levado ao plantão da Delegacia Seccional de Taubaté, onde teve a prisão em flagrante ratificada. Ele vai responder por sequestro e cárcere privado, violência doméstica, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, dano ao patrimônio público e outros crimes previstos no Código Penal.
A vítima foi levada à UPA Central da cidade, onde passou por atendimento médico e prestou depoimento através de videoconferência. O caso segue em investigação.
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