Um homem de 22 anos foi preso na noite de quinta-feira (6) em Lorena por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu por volta das 22h30 no estacionamento do restaurante Pampeiro, às margens da Rodovia Presidente Dutra, no bairro Jardim Novo Horizonte.
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De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares realizavam patrulhamento tático na região quando foram alertados por um ciclista sobre um veículo em atitude suspeita no local. O homem relatou que um carro preto estava parado com três ocupantes no estacionamento de um restaurante que já se preparava para fechar, o que levantou a suspeita de um possível assalto.
As equipes da Força Tática se deslocaram até o endereço e fizeram o cerco ao veículo. Durante a revista, os policiais encontraram, no porta-objetos da porta do motorista, uma sacola plástica com dez munições intactas e uma deflagrada, todas de calibre 12.

Em busca mais detalhada, localizaram no porta-malas uma espingarda calibre 12, da marca CBC, escondida dentro de uma caixa de som com o alto-falante retirado. A arma estava com a numeração parcialmente suprimida.
O condutor do carro, de 22 anos, confessou que a arma e as munições eram suas. Ele afirmou que havia adquirido o armamento para se defender de ameaças de morte que estaria sofrendo de um ex-namorado de uma mulher com quem teve um relacionamento. O homem alegou ter comprado a espingarda em troca de seu carro e admitiu não possuir registro da arma.
Outros dois homens que estavam no veículo, de 24 e 26 anos, também foram levados à delegacia, mas negaram envolvimento com o armamento. Eles declararam que haviam aceitado uma carona sem saber da presença da arma no automóvel.
A Polícia Civil determinou perícia na arma e apreendeu as munições e um celular pertencente ao indiciado. O delegado de plantão em Guaratinguetá decretou a prisão do suspeito por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Como o crime tem pena superior a quatro anos, não foi arbitrada fiança. O suspeito foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, em seguida, transferido ao sistema prisional, onde aguardará audiência de custódia.
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