A Justiça de São José dos Campos condenou a nove anos e dois meses de prisão o motorista de um carro de luxo envolvido no acidente que resultou na morte de um diácono evangélico na Rodovia dos Tamoios, em abril de 2024. O homem foi considerado culpado por homicídio culposo na direção de veículo automotor, com fuga do local do acidente, além de porte e disparo ilegal de arma de fogo. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade.
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De acordo com o processo, o motorista conduzia um veículo de alto valor quando colidiu com a moto da vítima, um homem de 39 anos. O impacto lançou o motociclista na pista, onde ele acabou sendo atropelado por outros veículos. Mesmo após a colisão, o condutor seguiu dirigindo por cerca de 2,3 quilômetros com a motocicleta presa ao para-choque dianteiro.
Na sentença, a juíza responsável pelo caso destacou que o motorista “agiu pensando apenas em si, buscando evitar ser responsabilizado civil e criminalmente”, ao fugir sem prestar socorro, mesmo ciente da gravidade do acidente. Segundo o Ministério Público, ele só parou porque o carro deixou de funcionar. Após abandonar o veículo, ainda efetuou um disparo de arma de fogo para o alto.
Durante o julgamento, a defesa alegou que o motorista não percebeu o impacto da colisão e acreditou estar sendo vítima de um assalto, classificando o caso como uma fatalidade. A versão, no entanto, foi rejeitada pelo Tribunal do Júri, que acolheu integralmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público.
A vítima, que trabalhava como diácono em uma igreja evangélica da cidade, deixou dois filhos.
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