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São José é alvo de operação da PF que investiga grupo criminoso especializado em roubo de cargas

Grupo agia com uso de tecnologia para burlar rastreamento e lavava dinheiro com empresas de fachada, segundo investigações.

São José é alvo de operação da PF que investiga organização criminosa especialista em roubos de carga
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (30) a Operação Vareio, que mira uma organização criminosa especializada em roubos de caminhões e cargas, além de crimes de receptação e lavagem de capitais. São José dos Campos está entre as cidades alvo da operação.

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No município do Vale do Paraíba, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e outro de prisão temporária, ambos no mesmo endereço. Segundo a PF, um homem foi preso durante a investida.

A operação acontece simultaneamente em cinco estados: São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso. Ao todo, a Justiça expediu 35 mandados de prisão temporária e 49 de busca e apreensão. Também foram determinadas medidas de sequestro de bens e a suspensão de atividades de empresas suspeitas de servirem à lavagem de dinheiro da quadrilha.

Segundo a PF, o grupo investigado é armado e altamente organizado, com atuação voltada ao roubo de caminhões e ao desmanche dos veículos. As peças eram revendidas em diferentes estados, inclusive através de plataformas virtuais.

As investigações, que começaram a partir de desdobramentos da Operação Cacaria, indicam que a quadrilha cometeu ao menos 50 crimes entre agosto de 2024 e junho de 2025. O objetivo, segundo os investigadores, era roubar dois caminhões por semana.

A quadrilha utilizava bloqueadores de sinal de celular, GPS e Wi-Fi para impedir o rastreamento dos veículos. Os caminhões roubados eram levados para galpões onde eram desmontados, e as peças transportadas com uso de notas fiscais falsas. Parte do esquema envolvia ainda um integrante com acesso a dados de uma empresa de rastreamento veicular, o que dava à quadrilha informações privilegiadas para evitar a localização dos caminhões.

Os crimes eram praticados de diversas formas, incluindo assaltos armados, falsas contratações de fretes por meio de aplicativos e abordagens em pontos de descanso de caminhoneiros. O dinheiro obtido com os crimes era distribuído por meio de contas em nome de terceiros e empresas de fachada, caracterizando lavagem de dinheiro.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, roubo, receptação e lavagem de capitais.

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