A Polícia Civil prendeu, na tarde de terça-feira (14), Libni Danilo Rodrigues, suspeito de cometer dois assassinatos em Ubatuba. Ele foi localizado por volta das 16h, no bairro Jardim Ismênia, em São José dos Campos.
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Libni, que estava foragido da Justiça, é investigado pela morte de Marlon Claro dos Santos, fiscal de praia assassinado em agosto, e de Camila Muniz dos Santos, morta em abril enquanto trabalhava como caixa em um pet shop.
Com dois mandados de prisão já expedidos — um temporário pelo caso do fiscal e outro preventivo pelo feminicídio da funcionária do pet shop — Libni deverá ficar preso por pelo menos 30 dias, à disposição da Justiça. Ele passará por audiência de custódia nesta quarta-feira (15), quando um juiz avaliará a legalidade da prisão.
O Portal THMais procurou a defesa do suspeito, que respondeu através de um vídeo. Veja abaixo:
Execução de fiscal de praia foi registrada por câmeras
O crime mais recente aconteceu em 24 de agosto, na avenida de acesso à Praia de Itamambuca, em Ubatuba. A vítima, Marlon Claro dos Santos, de 38 anos, era fiscal de praia contratado pela Sociedade Amigos de Itamambuca (SAI).

Segundo a Polícia Civil, câmeras de segurança do condomínio registraram o momento em que o atirador chegou por volta das 17h45, usando boné, luvas, máscara e carregando um saco de lixo. Marlon estava em uma motocicleta quando foi abordado. Ele ainda tentou fugir a pé, mas foi atingido por sete disparos, que acertaram o tórax, abdômen, perna e braço.
O Samu foi acionado, mas Marlon morreu no local. O caso foi registrado como homicídio e segue em investigação na delegacia de Ubatuba.
Morte em pet shop
O outro assassinato ocorreu em 5 de abril, no bairro Ipiranguinha, também em Ubatuba. A vítima, Camila Muniz dos Santos, de 42 anos, foi executada com três tiros na cabeça enquanto trabalhava no caixa do próprio pet shop.

Imagens de segurança mostram o autor do crime entrando no local usando moletom, touca e segurando um guarda-chuva. Após os disparos, ele fugiu do local. O Samu constatou a morte da vítima ainda no estabelecimento.
Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido planejado, e ao menos três pessoas estariam envolvidas. Dois homens já foram presos em abril, incluindo o ex-marido de Camila, apontado como o mandante do feminicídio. Libni é suspeito de ser o autor dos disparos.
Suspeito nega envolvimento
Apesar das investigações e dos vídeos que ajudaram na sua identificação, Libni nega participação nos crimes. Em entrevista à TV TH+ SBT Vale por videoconferência, através de seu advogado, antes da prisão, ele declarou que vive escondido na mata e afirmou ser inocente.
Durante a conversa, Libni exibiu uma tatuagem no pescoço como suposta prova de que não seria o homem que aparece nos vídeos das execuções.
Veja a entrevista completa:
Agora, ele permanece detido, à espera da decisão judicial que vai definir se continuará preso durante o andamento das investigações.
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