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Universitária suspeita de envenenar e matar quatro pessoas é transferida para Penitenciária de Tremembé

Mulher é apontada pela polícia como possível serial killer, após casos registrados em diferentes cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução/SBT News

Ana Paula Fernandes, de 36 anos, universitária investigada por supostamente envenenar quatro pessoas, foi transferida para a Penitenciária Feminina I de Tremembé, no Vale do Paraíba, na quinta-feira (13). A mulher é apontada pela polícia como possível serial killer, após casos registrados em diferentes cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

As informações são do SBT News. Segundo as investigações, Ana Paula se aproximava das vítimas fingindo amizade ou interesse afetivo, com o objetivo de obter bens e valores. As vítimas identificadas até o momento são:

  • Marcelo Hari Fonseca – morto em Guarulhos (SP)
  • Maria Aparecida Rodrigues – morta em Guarulhos (SP)
  • Neil Corrêa da Silva – morto em Duque de Caxias (RJ)
  • Hayder Mhazres – morto em São Paulo (SP)

De acordo com a apuração da polícia, Ana Paula colaborou com Michele Paiva da Silva, filha de Neil Corrêa da Silva, que teria pago R$ 1,4 mil para que Ana Paula envenenasse o idoso. Inicialmente, a morte de Neil foi tratada como natural, mas novas investigações apontaram sinais de envenenamento.

A amizade entre Ana Paula e Michele começou na faculdade, e as duas mantiveram contato mesmo após Ana Paula se mudar para São Paulo, em janeiro de 2025. Mensagens trocadas entre as suspeitas ajudaram a polícia a comprovar o planejamento e execução do crime, incluindo códigos usados para se referir às ações.

Até o momento, duas pessoas foram presas: Ana Paula Fernandes, que está detida em Tremembé, e Michele Paiva da Silva, que deve ser transferida para São Paulo para unificação das investigações.

O Ministério Público de São Paulo acusa Ana Paula de quatro homicídios por envenenamento em apenas seis meses, sendo que nenhuma das vítimas apresentava sinais externos de violência.

Relembre o caso

Os homicídios vieram público no dia 8 de outubro. A Polícia Civil de São Paulo prendeu Michele Paiva da Silva, de 43 anos, suspeita de participação no assassinato do próprio pai.

Segundo a polícia, Ana Paula adicionou veneno ao alimento a pedido de Michele, que teria pagado R$ 1,4 mil para que o crime fosse cometido. A motivação seria financeira. Após o almoço, o idoso passou mal e morreu.

No dia em questão, estavam com ele a filha, Michele Paiva da Silva, e Ana Paula.

Inicialmente a morte foi tratada como natural. O atestado de óbito apontava insuficiência respiratória aguda, complicações do diabetes e crise convulsiva como causas do óbito.

No entanto, novas investigações levantaram indícios de que Neil teria sido envenenado.

Como a polícia chegou até as suspeitas?

A investigação teve início após a prisão de Ana Paula, em 9 de julho, quando ela foi suspeita de tentar envenenar colegas de faculdade com um bolo.

A polícia afirma que a jovem teria preparado o alimento para incriminar a esposa de um policial militar com quem mantinha um relacionamento extraconjugal.

O episódio levantou suspeitas e levou os investigadores a cruzar dados de outras ocorrências semelhantes no estado.

A suspeita de homicídio surgiu após uma denúncia anônima feita à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Uma testemunha relatou o desaparecimento de R$ 4 mil de Neil e levantou a hipótese de assassinato.

Enquanto o caso era apurado no Rio, policiais de São Paulo identificaram semelhanças entre a morte do idoso e outros três homicídios cometidos por Ana Paula Veloso em Guarulhos, cidade da Região Metropolitana.

Mensagens trocadas entre Ana Paula e sua irmã gêmea, Roberta, ajudaram a polícia a comprovar o envolvimento dela.

Nos diálogos, as duas comentavam o planejamento e a execução da morte de Neil, usando códigos para se referir ao crime. Ana Paula acabou confessando que colocou chumbinho na feijoada servida à vítima no Rio de Janeiro.

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