Qual o motivo de um empreendedor se tornar um empresário?

O Mentor com Danilo Magri

Costumamos empregar estes termos de forma automática em nossas discussões de negócios e por mais que se sobreponham em alguns aspectos no dia a dia possuem diferenças conceituas importantes.

Empresários, em essência, são executivos que garantem uma boa gestão de uma empresa já estabelecida, possui viés e responsabilidade de garantir a rentabilidade da empresa, acompanhamento dos projetos, concorrência e mercado. Já os empreendedores em sua essência devem ser ousados e criativos para identificar novas oportunidades de mercado e criar soluções e serviços em cima disso.

No entanto, vivemos o que eu chamo de segunda geração do empreendedorismo. Após um boom iniciado nos anos 2000, seguido por uma nova escalada mais recente das startups, principalmente àquelas de tecnologia nos últimos 10 anos trouxe para o público em geral uma visão atualizada sobre empreendedorismo. Muitos jovens se arriscaram e disruptar modelos de negócio já consolidados e parte deles foram bem sucedidos, atualizando o conceito de uso de muitas ferramentas e se tornando milionários.

Por outro lado, boa parcela dos empreendedores tinham em mãos ideias legais, que diferem do conceito de ideia essencial. Uma ideia legal pode até vingar em um mercado otimista com liquidez de recursos, mas a partir do momento em que o mercado exige mais governança, gestão e lucros muitas desses ideias não essenciais acabam ficando pelo caminho.

Hoje vivemos este momento, muitas startups estão precisando provar o seu merecimento no mundo dos negócios e para isso voltamos ao tema inicial deste artigo; Precisamos desenvolver o lado empresarial em nossos melhores empreendedores para que estes ultrapassem mais este desafio e consigam dar perenidade em suas empresas.

Precisamos dar condições e ambiente de negócios favorável para que toda aquela ousadia e coragem demonstrados pelos empreendedores no início do negócio possam ser concentradas agora em uma criatividade voltada para gestão, lucros e operar de forma eficiente, assim toda uma cadeia de fornecedores e clientes começarão a implementar novos modelos de gestão impactando também nos “negócios estabelecidos” que conhecemos hoje.

Que transformemos nossos criativos em bons gestores, mas jamais matando-os em sua essência disruptiva questionadora.

 

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