Quatro carcaças de baleias são avistadas no Litoral Norte de SP

Quatro carcaças de baleias são avistadas no Litoral Norte
(Foto: Instituto Argonauta)

Quatro carcaças de baleias-jubartes foram avistadas no Litoral Norte de São Paulo na última semana. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha.

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Três deas foram encontradas em São Sebastião durante este fim de semana, nas praias de Guaecá, Boraceia e Paúba. Em Ubatuba, uma carcaça de baleia foi avistada por pescadores na região da praia da Picinguaba, porém quando a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) foi até o local, mas não conseguiu localizá-la.

Com esses registros, já são seis baleias-jubartes encontradas mortas nos últimos meses na região. Apesar do estado avançado de decomposição das carcaças encontradas em São Sebastião, foi possível observar que se
tratava de baleias-jubarte juvenis, entretanto não foi possível chegar a uma conclusão da causa da morte dos animais.

O que acontece com as carcaças?

Segundo o oceanólogo do Instituto Argonauta Hugo Gallo Netoobre, quando os animais mortos são avistados em alto mar, é realizado um acompanhamento de decomposição. Quando já estão as baleias encalhadas na areia a carcaça é enterrada, o especialista diz ainda que “este procedimento é uma prática segura e benéfica, pois as carcaças enterradas retornam nutrientes ao ambiente, contribuindo para a manutenção da saúde do ecossistema local”.

(Foto: Instituto Argonauta)

Além disso, os materiais das carcaças registradas são coletados que servirão para futuras análises e pesquisas sobre a ocorrência destes animais na região.

Baleias-jubartes

As baleias-jubartes são mamíferos marinhos que podem atingir 16 metros de comprimento e pesar até 40 toneladas. São animais migratórios, que anualmente percorrem grandes distâncias ao longo da costa brasileira, no outono, e no inverno migram sentido ao nordeste do Brasil para reprodução, dar à luz e alimentar seus filhotes. É nessa época que cruzam o litoral paulista, aumentando os avistamentos em nossos mares. Durante o verão, retornam para os mares antárticos para se alimentarem.

Recentemente o número de indivíduos da espécie aumentou, e elas saíram da lista de ameaçadas de extinção. A manutenção deste status depende da conservação dos oceanos e do habitat.

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