Santa Casa de Misericórdia de Chavantes assume o HMUT nesta quinta-feira

Santa Casa de Misericórdia de Chavantes assina contrato para administrar HMUT
(Foto: PMT)

A partir desta quinta-feira (1°), a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes assume a gestão do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté).

Segundo a Prefeitura de Taubaté, a empresa que passa a ser responsável pela administração, gerenciamento e operacionalização das atividades no hospital, tem o prazo de até 60 dias para a implantação. Após esse período, a expectativa é que a unidade ofereça todos os serviços.

O novo contrato prevê que a unidade de saúde realize, em média, 10.500 atendimentos mensais. O número corresponde aos atendimentos dos Prontos-Socorros Infantil (PSI), de Ginecologia e Obstetrícia, ambulatórios médicos e internações.

De acordo com a gestão municipal, os pacientes que utilizarem os serviços prestados pelo HMUT, a partir de agosto, poderão participar de pesquisas de satisfação para melhorar os serviços prestados e identificar possíveis falhas.

A avaliação pós-atendimento será feita por meio de totens instalados nas recepções. Pacientes internados também poderão participar da pesquisa.

O prazo de vigência do contrato será de 12 meses e pode ser renovado por igual período, mas não pode ultrapassar o período de cinco anos.

Contrato anterior

A Prefeitura de Taubaté prorrogou por até 12 meses o contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), organização social que administra o HMUT.

O contrato atual entre a gestão e a empresa se encerrou no dia 30 de abril. A SPDM não participou do processo de licitação aberto pela Prefeitura para definir uma nova administradora para o hospital.

Crise na saúde

A crise na saúde de Taubaté se iniciou em julho do ano passado, quando a Prefeitura atrasou repasses destinados a SPDM, entidade responsável pela gestão do Hospital. Devido a falta de recursos, os atendimentos foram paralisados e cirurgias eletivas suspensas. A gestão municipal, na época, manifestou o desejo de entregar a administração do HMUT ao Governo do Estado, que negou o pedido.

Na época, diante do agravamento da situação, a Câmara Municipal de Taubaté abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os fatos.

Devido à falta de recursos, os atendimentos no hospital foram paralisados e cirurgias eletivas suspensas. Recentemente, em abril, alguns serviços foram retomados.

*Texto de Bianca Martins com supervisão de Camila Lucci

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