O sindicato dos metalúrgicos e a General Motors (GM) participaram de mais uma reunião de Mediação Coletiva de Trabalho, nesta terça-feira (31) na Superintendência Regional do Trabalho. Segundo os sindicalistas, houve uma nova quebra de acordo.
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Está é a segunda vez, desde as demissões em massa, que a montadora e os metalúrgicos de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes se reúnem para tentar um acordo.
Os sindicatos das três cidades reafirmaram que a greve vai continuar, já que, a empresa voltou dizer que não vai cancelar as demissões realizadas nas fábricas. A GM confirmou ao Tribunal Regional do Trabalho 839 pessoas demitidas, em São José dos Campos. Ao todo, estimam-se 1.245, nas três fábricas.
Nova quebra de acordo
Na reunião, os sindicatos denunciaram que a montadora descumprido um acordo assumido na primeira reunião que aconteceu na Superintendência do Trabalho, na última sexta-feira (27).
A montadora havia se comprometido a suspender o pagamento das verbas rescisórias de todos os demitidos para que se prosseguissem os diálogos no encontro de hoje. O compromisso está registrado em ata, mas o pagamento já foi depositado.
Um novo encontro entre as duas partes ficou agendado para o dia 9 de novembro, às 10h.
Nossa equipe tentou contato com a General Motors sobre a reunião, mas, até o momento, não teve retorno.
Relembre o caso
Despois de queda nas vendas, General Motors anunciou demissões em quadro de funcionários nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, os trabalhadores foram surpreendidos com a demissão via telegrama, no dia 21 de outubro.
No mesmo dia, GM afirmou, em nota, que essa medida foi tomada após várias tentativas atendendo as necessidades de cada fábrica como, lay off, férias coletivas, days off e proposta de um programa de desligamento voluntário.
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