Taxa de desemprego sobe para 6,8% no trimestre terminado em fevereiro

Taxa de desemprego sobe para 6,8% no trimestre terminado em fevereiro
Foto: Claudio Vieira/PMSJC

O índice de desemprego no Brasil, subiu para 6,8% no trimestre terminado em fevereiro deste ano. Uma alta de 0,7 ponto percentual (p.p) acima da taxa de 6,1% registrada no trimestre anterior, encerrado em novembro de 2024. Os dados apresentados são referentes à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No total, 7,5 milhões de pessoas estão desempregadas no país, acréscimo de 10,4% se comparado ao semestre anterior. Mesmo com a alta, essa totalidade está 12,5% menor que no mesmo trimestre do ano passado. Segundo a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o aumento na desocupação populacional já é comum durante este período ocorrido entre dezembro e fevereiro.

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Por outro lado, a população ocupada reduziu para 1,2% (102,7 milhões de trabalhadores) em relação ao trimestre anterior. Mesmo com a redução, essa quantidade ainda está 2,4% maior que o registrado no mesmo período de 2024.

Categorizando a quantidade de empregados, é possível verificar que 39,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada estão presentes no setor privado, registrando novo recorde da série histórica iniciada em 2012, com o aumento de 1,1% no trimestre e 4,1% no ano.

Já as pessoas sem carteira assinada, no setor privado, são 13,5 milhões, ou seja, caiu 6,0% no trimestre e manteve estabilidade no ano. No setor público, o número de empregados é de 12,4 milhões, representando um recuo de 3,9% no trimestre e um aumento de 2,8% no ano.

De acordo com a PNAD, nenhum grupo de atividade apresentou crescimento em comparação ao mesmo período do ano anterior, mas três deles, apresentaram uma queda em relação ao número de ocupados, sendo eles:

  • Construção: -4,0% ( 310 mil pessoas a menos)
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: -2,5% (468 mil pessoas a menos))
  • Serviços domésticos -4,8% (290 mil pessoas a menos).

*Texto de Letícia Silva supervisionado por Gabriela Leite

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