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Roda de jongo mantém viva a ancestralidade africana no Vale do Paraíba

Tradição se mantém viva em São José graças ao

O som dos tambores ecoa, e Laudení de Souza abre a roda chamando o público para perto: é o jongo, tradição de matriz africana preservada com devoção no Vale do Paraíba. Mestre jongueiro, ele lembra que a manifestação nasceu entre povos escravizados e atravessou gerações como forma de resistência, fé e memória.

Laudení e a companheira, Márcia Cunha, vieram de Barra do Piraí (RJ) e trouxeram com eles a missão de fortalecer a cultura jongueira na região. Instalado na zona leste de São José dos Campos, o ponto de cultura que criaram funciona há mais de duas décadas, oferecendo oficinas, apresentações, rodas abertas e atividades em escolas do município e de cidades vizinhas. O objetivo é simples e profundo: manter viva a ancestralidade.

Além da preservação cultural, o grupo enfrenta outra luta constante — o preconceito. Laudení relata que muitos ainda desconhecem ou estigmatizam a prática, mas que o trabalho pedagógico e comunitário tem ajudado a transformar percepções.

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