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Boa Notícia: Grande Prêmio de São Paulo conquista selo de sustentabilidade e movimenta a economia local

O evento aconteceu nos dias 7, 8 e 9 de novembro e colocou a cidade como referência mundial no automobilismo

Se em algum momento, achávamos que o Brasil havia se esquecido do rugido dos motores ressoando nas ruas brasileiras, o Grande Prêmio de São Paulo de 2025 veio para mostrar que a paixão pela Fórmula 1 está mais do que viva, ela pulsa em nossas veias. Com a grandeza imponente de sua história, o Autódromo de Interlagos, um símbolo do automobilismo mundial, recebeu no último final de semana o Grande Prêmio de Fórmula 1, com recorde de público.

O evento, que depois de oito anos pôde vibrar com um brasileiro no grid, atraiu mais de 300 mil pessoas ao longo dos três dias. Este mar de fãs, composto por brasileiros apaixonados e estrangeiros curiosos, não trouxe apenas fervor às arquibancadas, mas também um impacto econômico gigantesco, estimado pela prefeitura em cerca de R$ 2 bilhões para a cidade, além de gerar aproximadamente 20 mil empregos diretos e indiretos. Como bem destacou Allan Adler, CEO do GP São Paulo, “O GP São Paulo é uma vitrine do Brasil para o mundo. Temos transmissão para mais de 170 países. O impacto vai muito além da corrida, pois é turístico, cultural e econômico.”.

É um renascimento notável. O público, agora visivelmente mais jovem e feminino, é o retrato de uma renovação do esporte no país. Esta torcida fiel e apaixonada enche o autódromo, exibindo bandeiras, entoando cantos ensaiados e reacendendo um orgulho nacional que parecia adormecido. E esse novo fôlego vai além da pista: a fanzone reuniu pilotos, ofereceu shows de artistas brasileiros e criou diversas outras atrações espalhadas pelo autódromo, transformando a corrida em um festival de cultura e automobilismo.

Contudo, a grande novidade não esteve apenas na velocidade, mas também na sustentabilidade. Com um investimento significativo, o Autódromo de Interlagos conquistou o grau máximo de reconhecimento ambiental da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), um marco que consolida São Paulo como referência mundial em gestão de grandes eventos e inovação.

O tema ambiental ganhou as pistas e o coração dos pilotos. O tetracampeão Sebastian Vettel esteve presente com o projeto F1 Forest, uma campanha pela preservação da Amazônia, promovendo o debate sobre o futuro verde da categoria. Essa iniciativa, junto ao posicionamento de pilotos como Lewis Hamilton e George Russell, ecoa os esforços recentes da Fórmula 1 em zerar suas emissões de carbono até 2030, investindo em energias renováveis, motores elétricos e biocombustíveis.

Segundo Vettel, o “F1 Forest” foi uma ação simbólica: “Eu quero que todos nós desenhamos uma árvore. Quando juntamos muitas árvores, criamos uma floresta, como a F1. É uma forma de lembrar que esses ecossistemas são cheios de vida e merecem cuidado. Se começarmos a cuidar, podemos curar”, declarou o ex-piloto, conectando a alta velocidade à responsabilidade com o planeta.

Diante da grandeza que presenciamos no final de semana, o Grande Prêmio do Brasil se encerrou, mas seu legado apenas começou. Ao conciliar a velocidade máxima com a sustentabilidade máxima, o Brasil mostra que é possível honrar a história, com paixão de sobra e, ao mesmo tempo, pavimentar o futuro com responsabilidade ambiental. Interlagos não foi apenas palco de uma corrida; foi a vitrine de um país que sabe usar sua paixão para movimentar a economia e, mais importante, para dar passos firmes em direção a um mundo mais consciente. O rugido dos motores, hoje, soa menos como barulho e mais como um grito de esperança no cenário global.

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