Nos últimos anos, a educação financeira tem ganhado cada vez mais espaço na vida dos brasileiros. O número de investidores na Bolsa de Valores cresce diariamente, com destaque para a maior participação de mulheres e jovens. Esse cenário é extremamente positivo, pois mostra que mais pessoas estão compreendendo a importância dos investimentos, seja para mudar de vida, alcançar objetivos específicos ou garantir um futuro mais seguro.
No entanto, muitas dúvidas ainda surgem sobre como começar e, principalmente, quanto reservar para investir todos os meses. E aqui vai um segredo: não existe uma regra fixa. Isso porque o valor ideal para investir mensalmente depende de diversos fatores e da realidade financeira de cada um. É uma decisão pessoal, que deve ser bem calculada para se encaixar no orçamento sem comprometer a estabilidade financeira.
Alguns pontos precisam ficar claros. O primeiro deles é que o melhor momento para começar a investir é agora! Depois é fundamental entender que investir não é um hábito exclusivo de pessoas ricas. Pelo contrário! É totalmente possível começar com poucos recursos, criando um hábito e adaptando-o à sua realidade financeira. Atualmente, já existem produtos de investimento que permitem aportes iniciais a partir de R$ 30. Por isso, pesquisar e buscar conhecimento são passos essenciais.
Não sabe por onde começar? Comece pela construção da sua reserva de emergência. Imprevistos vão acontecer, e pode não ser uma pandemia global, mas pode ser um cano que estoura inesperadamente ou uma despesa médica urgente. Ter uma reserva já é um grande passo para desenvolver uma mentalidade de investidor e garantir segurança financeira em momentos de necessidade.
Para quem está iniciando, é essencial entender a própria realidade financeira e organizar o orçamento. Saiba exatamente quanto recebe e quanto gasta, considerando tudo: gastos essenciais, despesas variáveis e o valor que deseja investir para atingir seus objetivos de vida.
Se você já tem uma reserva financeira, pode utilizar a regra das porcentagens para organizar melhor seus recursos. O ideal é distribuir a renda da seguinte forma: 50% para gastos essenciais, 30% para despesas pessoais e 20% para investimentos. Mas lembre-se: o objetivo é criar um planejamento realista e sustentável, garantindo que todos os meses sobre uma quantia fixa para investir.