Sonho da maternidade tardia pode ser realizado com organização financeira

Luciana Ikedo
Luciana Ikedo
Empresária, palestrante internacional, escritora e especialista em comunicação financeira, Luciana Ikedo possui mais de 28 anos de experiência em finanças e investimentos. Planejadora financeira e empreteca, é reconhecida como autoridade na área, com certificações nacionais e internacionais, além de ser finalista da 2ª edição do Prêmio de Educação Financeira do Instituto XP. Recentemente, lançou pela Editora Loyola o livro Vida Financeira: Descomplicando, Economizando e Investindo. É sócia da RV4 Investimentos, colunista semanal do Jornal A Hora do Vale Dia, transmitido pelo SBT Vale do Paraíba e Litoral, e contribui quinzenalmente para a seção "Você no Azul" da Revista Ana Maria. Formada em Administração de Empresas, Luciana possui MBA Internacional em Gestão Empresarial pela FGV com extensão na Universidade de Ohio, além de MBA em Banking pelo Insper e MBA Executivo em Saúde pela FGV, com extensão na Universidade de Tampa, na Flórida.

Muitas mulheres decidem adiar a maternidade por estarem no auge da vida profissional e financeira. Então, qual o momento ideal para engravidar? A resposta para essa pergunta pode ser complexa, tanto do ponto de vista da medicina, quanto da parte financeira e pessoal da mulher. De um lado está a carreira e outras prioridades; do outro, a vontade de ser mãe e o relógio biológico que não pode esperar.

No geral, o maior temor é esse: adiar demais e, no futuro, não ser mais possível engravidar, devido à idade avançada. E é aí que entra o processo para congelar óvulos, uma espécie de “seguro maternidade”, já que se optar por engravidar mais tarde, a mulher ainda terá óvulos com boa qualidade e poderá realizar a fertilização in vitro. No Brasil, o número de ciclos de fertilização in vitro passou de 34.623 em 2020 para quase 46 mil no ano de 2022, um aumento de 32%.

De acordo com o Dr. Carlos Moraes, ginecologista e obstetra, com mais de 20 anos de experiência, o processo de congelamento é mais simples do que se imagina. “Não se trata de um procedimento novo ou barato, porém que está se popularizando, com a procura crescendo consideravelmente nos últimos anos”, afirma o médico.

Atualmente o procedimento não é coberto pelos planos de saúde ou pelo SUS e deve ser realizado somente de forma particular. O valor pode variar bastante, mas o que muita gente não sabe é que com organização financeira é possível sim incluir esse desejo no orçamento e transformá-lo em uma meta alcançável. E fazer o planejamento financeiro pessoal incluindo sonhos como esse, de médio e longo prazo, é a primeira dica. É imprescindível se informar sobre como o procedimento funciona, buscar bons profissionais, pesquisar e saber quais os custos envolvidos e, então, dentro do planejamento financeiro pessoal, considerar esse como um objetivo a ser alcançado.

Quando existe tempo suficiente para que o projeto seja realizado, é possível fazer um investimento mensal, em algum produto financeiro, com foco na obtenção do valor necessário. Quando não há tempo suficiente, a opção é financiar esses valores – e muitas clínicas atualmente já fazem isso – facilitando o acesso ao crédito, sem que seja necessário fazer uma via sacra pelas instituições financeiras.

Financiamento

Essa opção mantém também a discrição que muitas mulheres preferem ter nesse momento. A clínica financia o valor necessário para cada situação e consegue adequar o prazo de acordo com a necessidade de cada paciente

Organização

Vale lembrar a importância de, ao optar pelo caminho do financiamento, sempre considerar os valores das parcelas e avaliar se elas cabem no orçamento. Além disso, vale sempre se atentar às condições do financiamento, como taxas de juros e prazo pode ajudar e muito a realizar o sonho sem se endividar.

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