Em abril desse ano, Elon Musk se tornava o maior acionista do Twitter com 9,2% das ações da companhia e começava a querer fazer mudanças na empresa. No mesmo mês, recebeu resposta de aceitação após fazer uma oferta de compra da empresa toda por US$ 44 bilhões.
Em maio, no entanto, os acionistas do Twitter contestaram a compra e após muitas reuniões processaram o bilionário. Elon Musk, então, desistiu do negócio.
A novela, entretanto, teve nova reviravolta com uma manifestação pública da rede social: “Elon Musk segue comprometido com a compra da rede social”, afirmou a empresa.
A confusão já estava, portanto, estabelecida na cabeça das pessoas.
Elon Musk e Twitter se desentenderam mais algumas vezes até que a empresa optou por processar o empresário. Depois de muitas ‘idas e vindas’, os acionistas enfim aprovaram por unanimidade a compra pelo bilionário.
O julgamento do caso foi iniciado em agosto com um show de acusações dos dois lados. Em setembro, os acionistas do Twitter aprovaram a compra novamente, porém com as ações custando US$ 54,20. Na época, valiam apenas US$ 41.
Em outubro, finalmente a imprensa dos EUA informou que Musk aceitou as condições e fecharia acordo para a compra do Twitter.
No último dia 28 de outubro, Elon Musk tuitou: “o pássaro foi libertado”, sugerindo que a novela chegou finalmente ao final. Porém, novos capítulos ainda podem surgir, pois pelo que temos de informação, após assumir o controle, a empresa passará por uma onda de demissões em massa. Em poucos dias de transição, ao menos três executivos do alto escalão do Twitter foram demitidos e um outro foi afastado. Contas que estavam banidas, como do ex-presidente americano Donald Trump e do rapper Kanye West, foram reativadas. Agora, uma nova era se inicia no Twitter, a questão é: para melhor ou para pior?
Textp de Lilian Primo Albuquerque.