RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

24 corpos de vítimas de queda de avião em Vinhedo (SP) são resgatados

VINHEIRO E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O número de vítimas da queda do avião da Voepass no município de Vinhedo, a 79 km da capital paulista, subiu para 62. Até a manhã deste sábado, (10), os corpos de 24 delas haviam sido retirados do local do acidente. Dois deles foram identificados —o piloto e o co-piloto do voo.

Todos os corpos resgatados foram levados para o IML (Instituto-Médico Legal) Central da cidade de São Paulo para identificação.

O tenente Ramatuel Silvino, da Defesa Civil, afirmou que os trabalhos para a identificação dos corpos foram iniciados e alguns parentes das vítimas, atendidos. Segundo ele, os familiares ficarão em hotéis na capital e serão concentrados no auditório do Instituto Oscar Freire, próximo do IML.

Os voos com os parentes das vítimas vindos do Paraná devem começar a chegar a São Paulo por volta do meio-dia. No auditório, eles contarão com o auxílio de psicólogos.

Dois dos 12 corpos foram identificados ainda no condomínio de casas onde caiu o avião, segundo o capitão Michael Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

A tenente Olívia Perrone, também dos Bombeiros, disse que 9 dos 21 corpos resgatados estão preservados próximo ao avião.

De acordo com ela, o trabalho de resgate foi acelerado na manhã deste sábado por causa da claridade do dia. Mesmo assim, os bombeiros evitam estimar o tempo necessário para a retirada de todos os corpos.

“Estamos fazendo um trabalho cuidadoso para preservar ao máximo os corpos para facilitar a identificação e por respeito às famílias das vítimas”, afirmou. Segundo ela, os dois corpos identificados estavam na região da cabine do avião.

A aeronave caiu na sexta-feira (9), durante viagem de Cascavel (PR) a Guarulhos (Grande São Paulo), na área de uma casa no condomínio Recanto Florido, no bairro Capela. Imagens feitas por moradores mostram o avião em queda livre e, na sequência, uma explosão seguida por muita fumaça.

Os voos com os parentes das vítimas vindos do Paraná devem começar a chegar a São Paulo por volta do meio-dia. No auditório, eles contarão com o auxílio de psicólogos.

Dois dos 12 corpos foram identificados ainda no condomínio de casas onde caiu o avião, segundo o capitão Michael Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

A tenente Olívia Perrone, também dos Bombeiros, disse que 9 dos 21 corpos resgatados estão preservados próximo ao avião.

De acordo com ela, o trabalho de resgate foi acelerado na manhã deste sábado por causa da claridade do dia. Mesmo assim, os bombeiros evitam estimar o tempo necessário para a retirada de todos os corpos.

“Estamos fazendo um trabalho cuidadoso para preservar ao máximo os corpos para facilitar a identificação e por respeito às famílias das vítimas”, afirmou. Segundo ela, os dois corpos identificados estavam na região da cabine do avião.

A aeronave caiu na sexta-feira (9), durante viagem de Cascavel (PR) a Guarulhos (Grande São Paulo), na área de uma casa no condomínio Recanto Florido, no bairro Capela. Imagens feitas por moradores mostram o avião em queda livre e, na sequência, uma explosão seguida por muita fumaça.

Segundo a Força Aérea Brasileira, o avião deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo às 13h21. O piloto não teria declarado emergência ou reportado estar sob condições meteorológicas adversas.

A Voepass, dona da aeronave, disse que ainda não tem informações sobre a causa do acidente. O CEO da companhia aérea, Eduardo Busch, afirmou ainda que tudo o que tem circulado nas redes sociais é especulação.

Nas primeiras horas após o acidente, especialistas em aviação ouvidos pela Folha levantaram duas hipóteses principais para o caso com base nos primeiros detalhes, ressaltando que é cedo para determinar as causas.

Vídeos do momento da queda mostram que a aeronave desceu rodopiou no ar, mantendo-se em posição horizontal, manobra conhecida como “parafuso chato”. Essas condições, segundo especialistas indicam que o piloto havia perdido o controle da aeronave e as condições de arremeter —ou seja, apontar o nariz da aeronave para baixo e usar os motores para ganhar novamente sustentação no ar.

O especialista em segurança de voo Roberto Peterka levantou a possibilidade de que gelo tenha se acumulado nas asas da aeronave. Já o engenheiro Hildebrando Hoffman, professor aposentado de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), citou a hipótese de que tenha ocorrido uma falha na posição das hélices.

Ambas as hipóteses teriam afetado a capacidade de tração da aeronave. Eles descartaram a possibilidade de falha elétrica ou no motor, pois há sistemas auxiliares que normalmente não fariam com que o avião caísse em queda livre, como se vê nas imagens. A pane seca também está descartada, uma vez que o combustível queimou no solo, após a queda.

O avião era um ATR-72, fabricado em 2010 e tinha certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, segundo a Anac (Agência Nacional de Avião Civil). O voo contava com quatro tripulantes a bordo no momento do acidente e todos estavam devidamente licenciados e com as habilitações válidas.

“A aeronave estava regular, em todas as condições de aeronavegabilidade. Temos a rastreabilidade desde que a aeronave foi construída e isso será levantado e a informação será prestada à investigação feita pelo Cenipa”, disse o diretor da agência, Luiz Ricardo.

A caixa-preta do avião foi recuperada, de acordo com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira. O acidente foi considerado de alta complexidade e havia uma preocupação de que altas temperaturas pudessem ter danificado os equipamentos.

A unidade de São Paulo, Cenipa 4, disse ter conseguido encontrar os gravadores, nas siglas em inglês, CVR, o cockpit voice recorder, e o FDR, flight data recorder. O primeiro grava vozes da cabine e o outro dados do voo, como altitude, meteorologia, velocidade, dentre outros.

Vítimas do voo 2283

PASSAGEIROS

– Constantino Thé Maia

– Rosangela Souza

– Eliane Andrade Freire

– Luciani Cavalcanti

– José Fer

– Denilda Acordi

– Maria Auxiliadora Vaz de Arruda

– José Cloves Arruda

– Nélvio José Hubner

– Gracinda Marina Castelo da Silva

– Ronaldo Cavaliere

– Silvia Cristina Osaki

– Wlisses Oliveira

– Hialescarpine Fodra

– Daniela Schulz Fodra

– Regiclaudio Freitas

– Simone Mirian Rizental

– Josgleidys Gonzalez

– Maria Parra

– Joslan Perez

– Mauro Bedin

– Rosangela Maria de Oliveira

– Antonio Deoclides Zini Júnior

– Kharine Gavlik Pessoa Zini

– Mauro Sguarizi

– Leonardo Henrique da Silva

– Maria Valdete Bartnik

– Renato Bartnki

– Hadassa Maria da Silva

– Raphael Bohne

– Renato Lima

– Rafael Alves

– Lucas Felipe Costa Camargo

– Adrielle Costa

– Laiana Vasatta

– Ana Caroline Redivo

– José Carlos Copetti

– André Michel

– Sarah Sellalanger

– Edilson Hobold

– Rafael Fernando dos Santos

– Lizibba dos Santos

– Paulo Alves

– Pedro Gusson do Nascimento

– Rosana Santos Xavier

– Thiago Almeida Paula

– Adriana Santos

– Deonir Secco

– Alípio Santos Netos

– Raquel Ribeiro Moreira

– Adriano Da Luca Bueno

– Miguel Arcanjo Rodrigues Junior

– Diogo Avila

– Luciano Trindade Alves

– Isabella Santana Pozzuoli

– Tiago Azevedo

– Mariana Belim

– Ariane Risso

TRIPULANTES

– Debora Soper Avila (comissária de bordo)

– Rubia Silva de Lima (comissária de bordo)

– Humberto de Campos Alencar e Silva (copiloto)

– Danilo Santos Romano (comandante)

FÁBIO PESCARINI E ARTUR RODRIGUES / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS