SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O rapper americano 50 Cent afirmou, nesta quinta-feira (7), que os lucros do documentário que está produzindo sobre Sean Combs, também conhecido como Diddy, serão destinados a vítimas de abuso sexual.
O rapper, que será tema do filme, é acusado de estupro por quatro mulheres. Uma delas diz que foi estuprada em 2003, quando tinha 17 anos.
“A renda desse documentário será destinada às vítimas de agressão sexual e estupro”, escreveu 50 Cent no X, antigo Twitter. A obra deve abordar as acusações de estupro que pesam contra Sean Combs, trazendo entrevistas de pessoas que corroboram as denúncias.
Combs, no entanto, nega as acusações e diz que estão tentando destruir sua reputação.
“Alegações repugnantes foram feitas contra mim por indivíduos em busca de dinheiro fácil. Quero deixar bem claro: não fiz nenhuma das coisas horríveis que estão sendo alegadas. Lutarei por meu nome, minha família e pela verdade”, afirmou ele, nas redes sociais.
A denúncias vieram à tona a partir de novembro, quando a cantora Cassie decidiu mover um processo contra o cantor alegando ter sido estuprada e espancada ao longo de uma década. Em seguida, outras mulheres afirmaram que também foram abusadas sexualmente por Combs.
Uma delas afirma ter sido estuprada em grupo quando tinha 17 anos. Jane Doe diz ter estado com o rapper em um jato particular de Michigan para Nova York, onde foi estuprada por três pessoas, incluindo Combs e Harve Pierre, presidente da Bad Boy Entertainment.
De acordo com veículos estrangeiros, o processo diz que o artista e os outros envolvidos a drogaram e embebedaram e que Combs a estuprou sobre a pia do banheiro enquanto a consciência da garota oscilava, e que ele teria depois assistido a um terceiro homem a estuprando.
O rapper, porém, negou todas as acusações. “Nas últimas semanas, sentei-me em silêncio e observei as pessoas tentarem assassinar meu caráter, destruir minha reputação e meu legado”, disse ele em um comunicado divulgado na última quarta-feira.
Redação / Folhapress