SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Cerca de 93 mil imóveis continuam sem energia elétrica no Rio Grande do Sul após as fortes chuvas que atingiram o estado na terça-feira (16).
Dos 93 mil imóveis, 30 mil são responsabilidade da CEEE Equatorial e 53 mil da concessionária RGE. Segundo a Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul), 1,7 milhão de pessoas ficaram sem luz na terça-feira.
A previsão para normalização é hoje, segundo havia estimado o diretor-presidente da CEEE Equatorial, Riberto Barbanera. Em nota divulgada ao UOL, a RGE diz seguir “totalmente mobilizada” para reestabelecer o serviço no “menor prazo possível”.
Duas pessoas morreram em decorrência das chuvas. Uma das vítimas era de Cachoeirinhas (RS) e foi atingida pela queda de uma marquise. Neste sábado (20), um motoboy de 29 anos que estava desaparecido foi encontrado sem vida.
O estado foi atingido por chuvas fortes de mais de 100 milímetros e rajadas de vento de mais de 100 km/h na última terça-feira. Ontem, moradores de Porto Alegre protestaram contra a falta de luz em diversos pontos da cidade.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se reuniu ontem com as concessionárias. “É absolutamente compreensível a indignação e a irritação das pessoas nesse momento. Eu também estou muito incomodado com essa demora da energia”, disse.
A reportagem procurou os governos municipal e estadual, mas não teve retorno.
“A RGE alerta que a população deve ficar longe de fios partidos ou galhos de árvores que estejam caídos sobre a rede elétrica. A orientação nesses casos é acionar imediatamente a RGE e o corpo de bombeiros e aguardar o atendimento”, informou a concessionária RGE.
FALTA ÁGUA
Sem luz, o Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgoto) de Porto Alegre diz que o abastecimento de água foi afetado. Uma estação de bombeamento está sem energia e outra sem água, segundo o órgão.
A previsão é que a situação seja normalizada até a madrugada de segunda-feira (22). Quatro regiões da capital são afetadas.
Demais regiões estão com abastecimento em fase de normalização, podendo levar mais tempo nas áreas mais afastadas da rede.
Departamento de Água e Esgoto de Porto Alegre
Redação / Folhapress