SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Abel Ferreira admitiu o sentimento de derrota no Palmeiras pelo empate por 2 a 2 contra o Corinthians. Ele bateu na tecla da falta de eficácia e destacou ainda os “gols esquisitos” que o Alviverde tem sofrido.
O Palmeiras dominou o Dérbi, abriu 2 a 0, mas perdeu chances claras de gol contra o Corinthians. O Alvinegro arrancou empate aos 54 minutos do segundo tempo, quando tinha dois jogadores a menos em campo e o zagueiro Gustavo Henrique no gol.
Quando perguntado por que o Palmeiras não venceu o Dérbi, Abel foi taxativo: “Eficácia, eficácia”. O treinador destacou o volume de jogo da equipe, mas lamentou que o Verdão não “matou o jogo”.
Abel também apontou que a equipe tem tomado “gols esquisitos” e precisa evoluir defensivamente na temporada. Ele reconheceu que as substituições no final do Dérbi poderiam ter sido melhores, mas também apontou erros de posicionamento e de concentração dos jogadores.
No gol de falta de Rodrigo Garro que empatou o Dérbi, o goleiro Weverton foi criticado por parte da torcida. Abel também chamou atenção à marcação no gol de Yuri Alberto, que iniciou a reação corintiana.
O que disse Abel Ferreira:
“É difícil explicar o que aconteceu, não tem como explicar a quantidade de gols que criamos, poderíamos ter feito mais e depois sofremos [os gols]. Nosso problema tem sido sofrer gols um bocado esquisitos, temos que melhorar nisso também, assim como melhorar nossa eficácia ofensiva, mas temos que melhorar no aspecto defensivo.”
“Fizemos uma partida fabulosa até os 87 minutos, mas o resultado de 2 a 2 é o que conta, é que o fica. Estamos tristes, o sentimento é de derrota, mas apesar da tristeza e do empate não posso esquecer do jogo que fizemos. Estamos fazendo gols, mas estamos sofrendo mais gols que o normal, gols esquisitos.”
“Algumas substituições não foram as melhores, alguns posicionamentos dos jogadores não foram os melhores, a concentração não foi a melhor, a eficácia ofensiva não foi a melhor, a defensiva não foi a melhor. Eu vi 87 minutos de uma equipe fazer um futebol total e depois, em cinco minutos, botamos tudo a perder. A responsabilidade é do treinador e dos jogadores.”
ROBERTO OLIVEIRA / Folhapress