SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O deputado federal Abilio Brunini (PL) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) vão disputar o segundo turno para o comando da Prefeitura de Cuiabá.
Com 99,92% das urnas apuradas, Abílio tinha 39,60% dos votos válidos ante 28,32% do petista.
Durante a campanha, Lúdio Cabral adotou uma estratégia de despolarização da campanha com Brunini, que é apoiado por Jair Bolsonaro.
O petista fez malabarismo para manter os votos do seu eleitorado tradicional do campo da esquerda, mas também avançou para os eleitores bolsonaristas, afirmando sempre que governaria para todos e que os buracos da cidade e a falta de médico não escolhem identidade ideológica.
Ele foi bastante criticado pelos adversários, que o acusam de esconder o PT e o presidente Lula nos meses que antecederam o primeiro turno. Sua campanha de televisão não explorou a estrela do PT e a cor vermelha, recebendo críticas até dentro da Federação PT, PCdoB e PV.
Na reta final da campanha, Brunini tentou angariar votos com a presença dos deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR).
Brunini chega ao segundo turno com a esperança de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirme sua presença na capital, fato que não ocorreu durante a primeira etapa.
Mesmo sem o ex-presidente como principal cabo eleitoral na campanha de rua, o deputado na reta final contou com a presença dos deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR).
Inicialmente, Brunini buscou mudar sua postura, demonstrado ser um político sério e capaz de ser gestor, sem aquele estilo provocativo que demonstra desde vereador, até os recentes embates na Câmara Federal.
Redação / Folhapress