Acusado de estupro, Thiago Brennand é condenado pela 3ª vez

O empresário Thiago Brennand, 43, foi condenado, nesta quarta-feira (17), a mais oito anos de prisão em um dos processos a que responde sob acusação de estupro. Assim, ele já soma 20 anos e dois meses de detenção em regime fechado em outros crimes sexuais e agressão física.

O processo está em segredo de Justiça e é passível de recurso. Na decisão, a juíza Raisa Alcântara Cruvinel Schneider também determinou que Brennand indenize a vítima com R$ 50 mil.

Brennand é representado pelo advogado Roberto Podval. A reportagem entrou em contato com a defesa do empresário, porém não obteve resposta. Em outras ocasiões, o empresário negou as acusações.

No total, ele responde a nove processos criminais, sendo que em dois ele fez um acordo e outros três já foram sentenciados.

Na mais recente condenação, ele foi condenado a oito anos de prisão por um crime sexual e indenização de R$ 50 mil; em outro ele foi condenado a dez anos e seis meses por estupro de uma mulher americana em Porto Feliz (interior de São Paulo); e em outro a um ano e oito meses e a pagar uma indenização a Alliny Helena Gomes, modelo agredida em uma academia de luxo na capital paulista.

CASO THIAGO BRENNAND

Brennand ficou conhecido após a divulgação do vídeo em que ele agredia Alliny Helena Gomes, divulgado pela Globo.

Após a repercussão do caso, uma dezena de mulheres denunciaram o empresário por violência sexual, inclusive estupro. Pelas redes sociais, ele sempre negou.

Em setembro do ano passado, Brennand viajou para os Emirados Árabes Unidos horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público sob a suspeita de ter agredido a modelo. Ele foi extraditado em abril de volta ao Brasil.

Em outros dois casos, um que se tratava de ameaça e outro de injúria, houve um acordo entre as partes —ambos também ocorreram pela 2ª Vara de Porto Feliz. O empresário tem uma casa na cidade

Brennand ainda responde a outras acusações de agressão e crimes sexuais. Atualmente, ele está preso preventivamente no CDP (Centro de Detenção Provisória) 1 de Pinheiros, em São Paulo. De acordo com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), ele ainda está detido provisoriamente pois as condenações são em primeira instância, sem trânsito em julgado.

ISABELLA MENON / Folhapress

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