Aeroportos na Europa voltam a impor limite de 100 ml para líquidos nas bagagens de mão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os aeroportos da União Europeia voltaram a exigir que passageiros carreguem embalagens com líquidos que tenham, no máximo, 100 ml em suas bagagens de mão.

A limitação, que voltou a valer no último domingo (1º), está relacionada a um “problema técnico temporário”, segundo a Comissão Europeia. Ao passar pelo controle de segurança do aeroporto, também é necessário colocar todas as embalagens com líquidos dentro de um saco plástico vedado.

Na maioria dos países, a regra dos 100 ml era amplamente conhecida e não era aplicada de forma exclusiva aos líquidos, como também a substâncias pastosas, aerossóis e géis. Os itens também deveriam ser colocados em embalagens transparentes. A flexibilização com relação a esse processo foi alterada, no entanto, após a implementação de um novo tipo de scanner em aeroportos.

O equipamento, que tem um sistema de detecção de explosivos para bagagens de mão, é conhecido pela sigla EDSCB ou como C3 scanner, que permitiria a identificação de um volume maior de líquido, além viabilizar que notebooks pudessem ser mantidos dentro de mochilas.

Uma decisão similar para deixar de aplicar o limite de 100 ml havia sido tomada pelo governo do Reino Unido em junho deste ano. Alemanha, Irlanda, Itália, Noruega, Países Baixos e Suécia foram alguns dos países que haviam mudado suas regras e que terão que reverter o processo.

O problema específico dos aparelhos ainda não foi revelado, mas, segundo a BBC, relatórios apontavam que os scanners ainda não identificavam com exatidão algumas embalagens que carregavam líquidos.

No Reino Unido havia a previsão de que a limitação deixaria de existir em junho deste ano, mas apenas algumas cidades concluíram a instalação do novo equipamento, como Londres, Newcastle e Teesside.

A aplicação da restrição começou a funcionar neste mês, e ainda não há informações sobre quando haverá uma flexibilização quanto ao limite do volume para as embalagens com líquidos.

JÚLIA GALVÃO / Folhapress

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