Agressor de marqueteiro de Nunes produz vídeos para Marçal e recebeu R$ 230 mil de campanha

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O assessor de Pablo Marçal (PRTB) que deu um soco no marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na noite desta segunda-feira (23) já recebeu R$ 230 mil da campanha do influenciador para a produção de vídeos.

A agressão aconteceu após Marçal ser expulso do debate do Flow nos minutos finais do evento.

Videomaker e segundo maior fornecedor da campanha de Marçal, Nahuel Medina deu um soco no marqueteiro Duda Lima, que saiu sangrando.

Ele foi detido para averiguação, segundo policiais, e aguardava para prestar depoimento durante a madrugada. A expectativa da campanha de Marçal é que ele seja liberado em seguida. A defesa disse que ele estava no distrito policial por espontânea vontade -policiais disseram à Folha de S.Paulo, porém, que ainda não havia autorização para ele sair do local.

Medina acompanha Marçal no dia dia a dia de campanha. Com retratos e vídeos do autodenominado ex-coach nas redes, ele possui 180 mil seguidores no Instagram. Em suas redes sociais, postou uma foto das mãos machucadas e afirmou só ter se defendido.

Marçal disse que Medina reagiu após ter sido agredido antes –por isso a defesa fala em legítima defesa. Apesar da alegação do candidato, nos vídeos gravados nos bastidores do debate, é possível ver que Duda Lima está parado e Medina vai a seu encontro para dar o soco.

Marçal também postou em rede social vídeo que mostra Duda Lima colocando a mão sobre o celular e dizendo que a “agressão começou” com o marqueteiro.

Medina deu o soco segundos após a expulsão de Marçal do debate organizado pelo Flow nesta segunda-feira.

Após um debate relativamente tranquilo, Marçal tentou usar suas considerações finais para prometer a prisão do prefeito Ricardo Nunes. Ele teve o microfone cortado e foi advertido seguidas vezes para que interrompesse a estratégia, mas insistiu e foi expulso.

Depois, gravou vídeo dizendo que há um problema de civilidade nos debates e “gente agredindo pra todo lado”. “Nós vamos entrar numa guerra e se não tiver revolta do povo não vai ter como resolver isso nessa cidade”, disse ainda.

ARTUR RODRIGUES / Folhapress

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