SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou Alessandro Antonio Stefanutto como novo presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O ato foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (5).
Stefanutto assume o lugar de Glauco André Fonseca Wamburg, que estava no cargo desde fevereiro.
O novo presidente era diretor de Orçamento, Finanças e Logística do órgão desde março. Ele participou também da coordenação do grupo técnico de Previdência Social durante o governo de transição no final do ano passado.
Stefanutto é formado em direito na Universidade Mackenzie, de São Paulo, e fez mestrado em gestão e sistemas de seguridade social na Universidade de Alcalá, em Madri. Ele é procurador federal desde 2000 e também foi procurador-geral do INSS entre 2011 e 2017.
O maior desafio de Stefanutto no comando do INSS será diminuir a fila de 1,8 milhão de pessoas que aguardam atendimento, sendo que mais de 1 milhão esperam por perícia médica.
MUTIRÃO PARA PERÍCIA MÉDICA
Para tentar diminuir a fila da perícia médica, o INSS começou neste mês um mutirão, que atingirá oito estados até agosto.
VEJA O CALENDÁRIO
– Açailândia (MA) – de 26 de junho a 7 de julho
– Ariquemes (RO) – de 26 de junho a 14 de julho
– Itamarandiba (MG) – de 10 a 14 de julho
– Araguaína (TO) – de 10 a 15 de julho
– Rondonópolis (MT) – de 12 a 27 de julho, e de 1 a 18 de agosto
– Gurupi (TO) – de 17 a 21 de julho
– Alegrete (RS) – de 18 a 20 de julho
– São Miguel do Oeste (SC) – de 24 a 28 julho
– Sorriso (MT) – de 24 de julho a 5 de agosto, e de 17 a 25 de agosto
Além do mutirão, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, já anunciou a intenção de contratar mais de mil peritos e realizar testes com teleperícia.
A redução da fila do INSS foi uma das promessas de campanha de Lula, que almeja pôr fim a um problema que já se arrasta desde governos anteriores. O objetivo é colocar as análises em dia respeitando os prazos de resposta a esses requerimentos.
Em maio, o TCU (Tribunal de Contas da União) alertou que a demora na perícia médica pode resultar em um pagamento indevido de R$ 6,6 bilhões em aposentadorias por incapacidade permanente no período de um ano,.
Redação / Folhapress