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Aline Borges fala sobre casamento aberto com Alex Nader

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Casada há mais de uma década com o ator Alex Nader, Aline Borges acredita que o amor não precisa estar preso à ideia de exclusividade. Aos 48 anos, a atriz, que atualmente interpreta a personagem Tânia na novela “Dona de Mim”, da TV Globo, contou que vive um relacionamento aberto com o marido, marcado por liberdade, confiança e parceria.

“Não sou dona dos desejos nem do corpo dele, assim como ele não é dono dos meus”, afirmou Aline em entrevista ao jornal Extra. Para ela, o sucesso do casamento de 16 anos está justamente na escolha mútua por um vínculo baseado em respeito e autonomia. “Quero envelhecer ao lado dele, mas sem perder de vista que somos indivíduos com vontades e trajetórias próprias.”

Apesar da certeza atual, Aline revela que o caminho até esse entendimento não foi imediato. No início do namoro, enfrentou crises de ciúme e trouxe inseguranças de relacionamentos passados. “Eu tive namorados muito ciumentos e acabei absorvendo isso. No começo, fiz uma ceninha com o Alex, e ele foi direto: ‘Se for assim, não vai dar certo’. Ali começamos a nos entender de verdade”, relembra.

A atriz diz que o temperamento do casal também influenciou na dinâmica. “Ele é sagitariano, eu sou ariana. Foi uma mistura de fogo com liberdade. Aprendi com ele a olhar o amor de uma maneira mais leve, menos controladora”, comentou.

Hoje, os dois dividem também os palcos. Aline e Alex estão em cartaz com o espetáculo Migrantes, que estreia nesta quinta-feira (12), no Teatro Firjan Sesi, no centro do Rio de Janeiro. A peça é uma adaptação do texto do dramaturgo romeno-francês Matéi Visniec, com direção de Rodrigo França. A montagem propõe uma reflexão sobre deslocamentos humanos, fronteiras políticas e identidades.

Aline vê o trabalho conjunto como uma extensão natural da parceria de vida que construiu com Nader. “É bom poder criar e compartilhar o palco com alguém que você conhece tão bem. O teatro também exige escuta, entrega e generosidade -e acho que isso a gente tem de sobra.”

Para ela, viver um casamento fora da monogamia não é ausência de compromisso, mas, sim, uma escolha por construir um afeto sem posse. “A gente quer estar junto. Mas isso vem da vontade, não da obrigação. E isso é o mais bonito”, conclui.

ADRIELLY SOUZA / Folhapress

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