SÃO PAULO E SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O goleiro Alisson frequenta a seleção brasileira desde as categorias de base e, nesta quarta-feira (15) pode olhar pra trás e comemorar sua longevidade com a amarelinha. Aos 31 anos, ele se tornou um dos mais experientes e tem a missão de liderar uma renovação e ser referência aos mais jovens.
Longevidade. “Fico feliz por viver novo momento, ser um dos mais velhos. Sempre busquei isso: longevidade. A longevidade vem com consistência, não só uma temporada, é longo prazo. Não planejo muito o futuro, mas essa foi uma meta e continua sendo, a longevidade da seleção. E isso depende de atuar em alto nível. Vou contribuir no que eu puder com os mais jovens”.
Jovens. “Essa nova geração de jovens encara de maneira diferente o desafio de vestir a camisa da seleção, de ser profissional. Eles demonstram isso com palavras e atitudes. Querem evoluir, crescer, dispostos a vir e aprender, aumentar nível de futebol. São talentosos por natureza. Com a qualidade de trabalho e de grupo, todos podem crescer muito. Vão acabar decidindo para gente as partidas”.
Disputa por posição. “Nos ciclos passados foi assim, com mais oportunidades para todos. Ederson teve oportunidades com Tite. Fui goleiro da última Copa, mas todos os goleiros tinham condições de jogar. nesta quarta-feira (15) não é diferente. Para mim não muda o comportamento, a maneira de encarar a seleção como desafio e algo prazeroso. Desafio pela responsabilidade e o prazer por sempre realizar um sonho de criança na seleção.”
VEJA OUTRAS RESPOSTAS DE ALISSON NA ENTREVISTA COLETIVA
OSCILAÇÃO PÓS-COPA E PERDA DA TITULARIDADE
“A competição na seleção leva a isso. Leva a momentos distintos. Nos ciclos passados foi assim, com mais oportunidades para todos. Ederson teve oportunidades com Tite. Fui goleiro da última Copa, mas todos os goleiros tinham condições de jogar. nesta quarta-feira (15) não é diferente. Para mim não muda o comportamento, a maneira de encarar a seleção como desafio e algo prazeroso. Desafio pela responsabilidade e o prazer por sempre realizar um sonho de criança na seleção. A competição é muito grande, jogadores de muita qualidade não estão aqui também. Nos dedicamos no dia a dia buscando o melhor para a seleção, com boa performance, bons jogos e bons resultados”.
PREMIAÇÃO COMO GOLEIRO
“Todos que estão aqui têm condições e merecimento. Quanto mais jogadores premiados em lista de melhores do mundo, é melhor para o Brasil e seleção. Não apenas para o indivíduo em si, mas para outras gerações. Outros jogadores abriram a porta da Europa e do mundo para nós, goleiros, e jogadores de linha também. Fico feliz de compartilhar isso com amigos. Tenho um grande carinho pelo Ederson, nossos filhos são amigos e estudam juntos. Pela rotina não nos vemos todo dia, nos encontramos na escola quando levamos e buscamos. Temos competição aqui e nos clubes, com a rivalidade Liverpool e City. O respeito prevalece nessa relação”.
COLÔMBIA
“Há fatores extracampo que influenciam ou não na atuação. Depende muito da maneira como vamos entrar no campo, a maneira como nos preparamos para os grandes desafios. Foco no que podemos fazer, no nosso estilo. É adaptação para jogar bem, fazer o que foi treinado e se adaptar às circunstâncias da partida para jogar bem e conseguir o resultado. Existe um caminho para chegar ao resultado, ninguém chega de graça. Vamos encarar com todas as dificuldades que possamos ter, a qualidade dos atacantes, imposição física da defesa da Colômbia. Será jogo duro, mas todos têm condição de responder com agressividade a cada lance, a cada dividida, e ganhar o jogo nos detalhes”.
DINIZ CAMPEÃO DA LIBERTADORES
“A gente recebeu com alegria, todos ficamos muito felizes pela conquista. Não só pelo Fernando Diniz, mas por todo o estafe que faz parte do Fluminense, e os jogadores companheiros, muitos amigos no Fluminense. Mais uma equipe brasileira campeã, valoriza o futebol brasileiro. Não muda muito pela postura e palavras do Diniz, ele é o que fala, é a essência dele. Não mudou muita coisa. O título só dá mais confiança, respaldo e respeito não só dentro do campo, mas das pessoas que avaliam, vocês [imprensa] e torcida. Só traz coisas positivas para gente. Recebemos com muita alegria, mas temos o grande objetivo da Copa do Mundo. E a Copa do Mundo é o próximo jogo contra a Colômbia. Encarar o desafio com todas as forças, melhorar o desempenho porque sabemos que não foi tão bom nas últimas partidas. Continuar com o positivo e melhorar nas negativas”.
LUIS DÍAZ
“Foram momentos terríveis, principalmente para a família dele, mas para nós que estamos próximos também. Ficamos sem ter muito o que fazer, só estar perto da pessoa, dos afetados, da família. Nós sul-americanos temos convívio muito bom, procuramos dar força. O Liverpool deu todo suporte, eu passei por momento muito difícil lá e recebi muito mais apoio que esperava. Eu sabia que era importante ajudar, e fico feliz por enfrentá-lo, principalmente por saber que o pai está livre e bem. É um grande trauma, precisa de tempo para se recuperar, mas deve ver o jogo do estádio ou de casa. Luiz Diaz é um grande jogador, vai dar trabalho, estamos atentos para neutralizar ele e todos os jogos da Colômbia”.
SELEÇÃO MAIS JOVEM
“Com certeza tem trote [risos]. Muito fácil lidar com eles. Essa nova geração de jovens encara de maneira diferente o desafio de vestir a camisa da seleção, de ser profissional. Eles demonstram isso com palavras e atitudes. Querem evoluir, crescer, dispostos a vir e aprender, aumentar nível de futebol. São talentosos por natureza. Com a qualidade de trabalho e de grupo, todos podem crescer muito. Vão acabar decidindo para gente as partidas. Todos aqui dentro têm importância extrema, os 11 que jogam e os que entram, jogam em outros momentos. Fico feliz por viver novo momento, ser um dos mais velhos. Sempre busquei isso: longevidade. A longevidade vem com consistência, não só uma temporada, é longo prazo. Não planejo muito o futuro, mas essa foi uma meta e continua sendo, a longevidade da seleção. E isso depende de atuar em alto nível. Vou contribuir no que eu puder com os mais jovens”.
EDER TRASKINI E LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress