Amazon Brasil amplia sua loja de compras internacionais com produtos da unidade americana

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Amazon Brasil está expandindo sua loja de compras internacionais. Agora, brasileiros terão acesso a mais de 40 milhões de produtos vendidos diretamente pela Amazon EUA e enviados ao Brasil. Os itens se somam a outros 130 milhões que já são ofertados no país.

Anteriormente, os clientes do e-commerce já tinham uma seleção de produtos internacionais vendidos e entregues por vendedores parceiros dos Estados Unidos e da China.

A nova mudança permite que os produtos sejam comprados diretamente dos centros de distribuição da Amazon dos EUA.

Os itens serão importados pelos consumidores seguindo as regras do Remessa Conforme, programa criado pela Receita Federal que permite o pagamento antecipado de impostos, no momento de compra.

“O consumidor não pagará nada a mais após a compra de produtos elegíveis, vendidos e entregues pela Amazon Estados Unidos. Essa transparência é um pilar importante da experiência que buscamos oferecer”, afirma Tiago Abel, líder de operações de varejo da Amazon Brasil.

Os pagamentos poderão ser realizados por métodos locais, como Pix e parcelamento no cartão. Membros Prime terão frete internacional gratuito em itens elegíveis. Outros clientes pagarão um frete internacional reduzido de R$ 8,90.

Os produtos serão identificados com o selo “Compra Internacional” e apresentados como “vendidos e enviados por Amazon Estados Unidos”. O rastreamento das encomendas poderá ser feito pelo próprio site da loja. Em casos de devolução, os clientes terão um prazo de 30 dias para devolver o produto

“Com a expansão da nossa loja de compras internacionais, buscamos oferecer aos nossos clientes o acesso a um universo de produtos importados vendidos pela Amazon Estados Unidos, aliado à conveniência e confiabilidade que são marcas registradas da Amazon”, afirma o presidente da Amazon Brasil, Daniel Mazin.

A expansão permitirá que os consumidores comprem novos produtos em 35 categorias, incluindo livros, roupas, artigos automotivos, calçados e artigos para casa. Itens das marcas Champion, Conair, Ninja e Carter’s, por exemplo, farão parte da inclusão.

Cerca de 26 milhões de livros físicos importados serão adicionados ao canal de compras. Acessórios eletrônicos, como mouses, teclados, cartões de memórias, pen drives e peças de hardware para computadores também estarão disponível para compra.

Mazini explica que os clientes poderão acumular pontos e cashback em suas compras por meio de empresas locais como Livelo, Méliuz, ou no próprio cartão do grupo.

TEMPO DE ENTREGA

Como os produtos disponibilizados estão armazenados nos centros de distribuição nos Estados Unidos, o prazo para envio será maior que o das compras nacionais.

Dependendo de onde o cliente se encontra, os produtos vendidos e entregues pela Amazon Estados Unidos levarão em média 22 dias para chegar às casa dos compradores. Em algumas regiões, como São Paulo e Rio de Janeiro, é possível que o produto chegue em 19 dias.

“Estamos trabalhando com nossos parceiros logísticos para melhorar a velocidade de nossas entregas internacionais. No entanto, assim como em entregas nacionais, oferecer conveniência continua sendo uma prioridade para nós”, afirma Tiago Abel.

PROGRAMA REMESSA CONFORME

As transações feitas na loja de compras internacionais da Amazon seguem o Programa Remessa Conforme. Assim, os preços já incluem impostos e taxas de importação. Os métodos de pagamento dos produtos serão os mesmos disponíveis na loja brasileira.

Em sites certificados pelo Remessa Conforme, compras acima de US$ 50 contam com um imposto federal de importação de 20%. É cobrado também um valor de 17% de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), que é repassado ao estado do comprador.

No fechamento da compra, o site deverá apresentar que está sendo cobrado de imposto estadual.

Para compras acima de US$ 50, o imposto de importação aplicado será de 60%, mas empresas certificadas pelo Remessa Conforme contam com um desconto de US$ 20, que é feito sobre o valor do imposto. O ICMS de 17% também é cobrado nesses casos.

JÚLIA GALVÃO / Folhapress

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