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Amostra de asteroide de 4,5 bilhões de anos contém água e carbono, anuncia Nasa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Estudos iniciais da amostra do asteroide Bennu, de 4,5 bilhões de anos, coletada no espaço e trazida à Terra pela NASA (agência espacial americana) indicam a presença de água e alto teor de carbono, os blocos de construção da vida.

A notícia foi divulgada nesta quarta-feira (11), no Centro Espacial Johnson, em Houston, em uma cerimônia que reuniu cientistas, engenheiros e políticos.

“É a maior amostra de asteroide rica em carbono já entregue à Terra e ajudará os cientistas a investigar as origens da vida no nosso planeta”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson.

“Missões como a Osiris-Rex vão melhorar a nossa compreensão dos asteroides que podem ameaçar a Terra, ao mesmo tempo que nos dão uma ideia do que está além. A amostra regressou à Terra, mas ainda há muita ciência por vir –ciência como nunca vimos antes.”

Embora seja necessário mais trabalho para compreender a natureza dos compostos de carbono encontrados no material, a descoberta inicial é considerada um bom indício para análises futuras.

“Os segredos guardados nas rochas e na poeira do asteroide serão estudados nas próximas décadas, oferecendo insights sobre como o nosso sistema solar foi formado, como os materiais precursores da vida podem ter surgido na Terra e quais precauções precisam ser tomadas para evitar colisões de asteroides com nosso planeta”, diz a Nasa.

SETE ANOS DE ESPERA

A missão Osiris-Rex, acrônimo para Explorador de Origens, Interpretação Espectral, Identificação de Recursos e Segurança de Regolito, teve início há sete anos.

Lançada em setembro de 2016 num foguete Atlas 5, a espaçonave chegou ao Bennu em 2018 e realizou seu pouso para coleta de amostras em outubro de 2020. O procedimento se mostrou bastante eficiente, excedendo com folga o objetivo mínimo de 60 gramas de material colhido.

O retorno à Terra, ocorrido no último dia 24, não foi sem emoção. A cápsula foi direcionada para o deserto de Utah, nos Estados Unidos, e adentrou a atmosfera terrestre a 44,5 mil km/h, quatro horas depois de se separar da espaçonave principal –que passa agora a fazer parte de uma nova missão, Osiris-Apex, que fará um sobrevoo do asteroide Apófis, em 2029.

Redação / Folhapress

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