RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Melhor atriz coadjuvante do ano 2000 por sua atuação no drama “Garota, Interrompida” (1999), Angelina Jolie, 49, se queixa de não ser levada a sério como atriz. Em uma recente entrevista, ela reclamou de ser mais vista como celebridade. “Assisti a entrevistas antigas de Maria Callas, e ela passava horas falando sobre a profissão. Dava entrevistas mais aprofundadas. Ninguém nunca fez isso comigo”, lamentou.
Jolie protagoniza a cinebiografia da cantora, filha de imigrantes gregos nascida em Nova York, Estados Unidos, em 1923. Maria Callas morreu em 1977, aos 53 anos, vítima de um infarto. “Ela era levada a sério. Nunca me permiti apenas curtir ser uma artista. Muitas vezes me colocam como celebridade ou empresária”, disse ao site inglês Radio Times.
Como a lista dos concorrentes ao Oscar 2025 só será anunciada em janeiro, a atriz vive a expectativa de ter seu nome incluído pela Academia. Recentemente, ela foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz por sua atuação no filme “Maria”. “É uma bênção poder viver a vida como artista, e esse papel me ajudou a redescobrir a arte e a ser uma artista. Estou redescobrindo isso com Maria Callas”, afirmou.
Angelina disputa a estatueta de melhor atriz com a brasileira Fernanda Torres, indicada na mesma categoria pelo drama “Ainda Estou Aqui” (2024). As outras candidatas são Pamela Anderson (“The Last Showgirl”), Nicole Kidman (“Babygirl”), Tilda Swinton (“The Room Next Door”) e Kate Winslet (“Lee”). A premiação será realizada em 5 de janeiro do próximo ano.
ANA CORA LIMA / Folhapress
