SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Bairros das zonas oeste, norte e sul de São Paulo ficaram sem energia elétrica nesta quarta-feira (20).
De acordo com a concessionária Enel Distribuição SP, o problema ocorreu devido a uma falha em uma subestação administrada pela empresa ISA CTEEP. Por volta das 13h30, a empresa afirmou que a energia já havia sido restabelecida.
Segundo a ISA CTEEP, a falta de luz durou cerca de meia hora. A falha ocorreu às 11h35 na subestação Milton Fornasaro, no Jaguaré (zona oeste), que abastece cerca de 600 mil usuários. Ainda de acordo com a empresa, o fornecimento foi normalizado às 12h07.
Houve relatos de apagão em Alto de Pinheiros, Pinheiros, Perdizes, Jardins e Butantã. A subestação do Jaguaré abastece cerca de 600 mil usuários, segundo informações da empresa de transmissão de energia.
“As causas da falha estão sendo apuradas em conjunto pelas empresas”, informou a ISA CTEEP.
A falta de luz afetou o trabalho em escritórios da região. O Conselho Regional de Psicologia, por exemplo, que tem sede na rua Arruda Alvim, no Jardim América, dispensou os funcionários nesta quarta por causa do apagão.
Além da falta de energia em casas e prédios, motoristas e internautas relatam que há semáforos apagados na zona oeste. A reportagem recebeu relatos de problemas em semáforos em Alto de Pinheiros e também nos Jardins.
Questionada sobre o motivo das falhas e se há relação com o problema na subestação, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) não respondeu até a publicação deste texto.
PAÍS TEVE APAGÃO EM AGOSTO
Há pouco mais de um mês, uma falha no sistema nacional de energia afetou o fornecimento de luz em estados de todas as regiões do país. O apagão interrompeu o fornecimento de 18,9 mil MW de carga, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Na ocasião, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste tiveram a energia reestabelecida ainda pela manhã, e o retorno integral no Nordeste e Norte ocorreu apenas no período da tarde.
O primeiro informe sobre as apurações do caso aponta que geradores não enviaram informações corretas sobre o desempenho de seus equipamentos para o ONS, e essa imprecisão teria comprometido o planejamento e a operação do sistema, algo que é feito diariamente com base nesses dados enviados por empresas.
Redação / Folhapress