Após 14 dias de calor e tempo seco, chuva e frio voltam a São Paulo neste fim de semana

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Assim como no mês de julho, agosto só teve dois dias de chuva na região metropolitana de São Paulo, dias 9 e 10, quando acumulou 33,4 mm de precipitação, cerca de 12,1% acima do esperado do mês, que é de 29,8 mm. A onda de calor que veio na sequência deixou o clima seco e quente, aumentando a poluição do ar, para desespero das pessoas com problemas respiratórios.

Neste fim de semana, 14 dias depois, a chuva volta à capital, provocada por uma nova massa de ar polar que chega à região, forte o suficiente para superar o bloqueio atmosférico que deixou grande parte do país com clima desértico nos últimos dias.

Segundo a previsão do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo, há previsão de chuva a partir da noite deste sábado (24), com o aumento da nebulosidade, e durante todo o domingo (25). As temperaturas também terão uma queda brusca.

Nesta sexta-feira (23), segundo o CGE, os termômetros ainda terão números dos últimos dias, com mínima de 16°C na madrugada e, com poucas nuvens no céu, máxima de 32°C e umidade do ar ao redor dos 25%.

No sábado, porém, o cenário atmosférico muda totalmente. A madrugada já será um pouco mais fria, por volta dos 14°C. À tarde, apesar de o sol ainda aparecer, terá aumento da nebulosidade e a temperatura máxima não deve superar os 24°C, com taxas mínimas de umidade em torno dos 45%.

À noite, com a chegada definitiva da frente fria, começarão as pancadas isoladas de chuva, que se propagarão de forma mais generalizada no decorrer da madrugada e manhã do domingo. A mínima durante a manhã deve ser de apenas 8°C, com a máxima de 16°C.

A manhã de segunda (26) deve ser ainda mais gelada, com os termômetros na casa dos 5°C. A máxima deve igualar o domingo.

A chegada da chuva, apesar de não ser tão forte quanto a de verão, vai dar fim à onda de calor e também ajudará a limpar a atmosfera, diminuindo a poluição provocada pelo acúmulo de partículas, que foi classificada como ruim pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

O clima do jeito que estava ataca principalmente a saúde de pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças. A população em geral também pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço. Tudo isso favorece a transmissão do vírus da gripe e de outras doenças respiratórias, que sempre aumentam nesta época do ano.

CLAUDINEI QUEIROZ / Folhapress

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