SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Após o ataque realizado na terça-feira (1º), o local onde caiu parte da carcaça de um míssil iraniano, próximo à cidade de Arad, ao sul de Israel, virou uma espécie de “ponto turístico” para curiosos.
Restos de míssil iraniano estão à beira de estrada. Nas imagens, feitas pelas agências de notícias Reuters e AFP nesta quarta (2), é possível ver alguns veículos parados na rodovia, enquanto adultos olham ainda curiosos e crianças sobem na carcaça do foguete para tirar fotos.
Ataque do Irã contra Israel pegou autoridades de surpresa. O lançamento de cerca de 200 mísseis fez as sirenes de alerta soarem em todo território. Explosões foram ouvidas em Tel Aviv e Jerusalém, duas das maiores cidades israelenses. Alguns dos foguetes disparados caíram em pontos isolados, como foi o caso de Arad.
Nenhum ferido foi relatado em território israelense. Um palestino de 37 anos morreu na Cisjordânia, durante os ataques do Irã contra Israel. Sameh al-Asali foi atingido por fragmentos de um míssil interceptado por Israel, conforme relatou o governador Hosain Hanayel à AFP. Outros quatro palestinos ficaram feridos também por estilhaços.
ERRO GRAVE
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Irã cometeu um “grande erro” com o ataque e que “pagará” o preço pela ação.
Promessa de retaliação aos ataques ocorreu em declaração do premiê no início de uma reunião do gabinete de segurança. “O regime no Irã não entende nossa determinação em nos defender e nossa determinação em retaliar nossos inimigos”, afirmou o político.
Ao contrário dos ataques telegrafados de abril, quando os iranianos avisaram por canais informais que iriam lançar mísseis sobre Israel, desta vez a ofensiva foi radicalmente diferente. O assassinato de lideranças e a ofensiva terrestre colocaram uma pressão inédita para que Ali Khamenei, líder iraniano, tivesse de agir.
Redação / Folhapress