SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quando tudo parecia perdido, a Argentina arrancou um empate improvável para se manter viva na Copa do Mundo. Depois de estar em desvantagem por 2 a 0 já durante o segundo tempo contra a África do Sul, a alviceleste chegou aos 2 a 2 nesta quinta-feira à noite (27, pelo horário de Brasília), na Nova Zelândia.
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Se perdesse, as argentinas estariam praticamente eliminadas.
Com o placar, as duas seleções estão com um ponto cada no Grupo G. Elas agora esperam o resultado de Suécia e Itália (três pontos cada), que se enfrentam neste sábado (29) para saberem o que deverão fazer na rodada final pela vaga às oitavas de final.
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Na próxima quarta-feira (2), a Argentina pega a Suécia, enquanto a África do Sul terá a Itália como rival.
A maneira como se desenrolou a partida tornou o empate um resultado excelente para as sul-americanas. Mas a equipe segue sem conseguir vencer uma partida de Mundial. É a quarta participação do país na competição. Antes deste ano, já havia estado presente em 2003, 2007 e 2019.
A África do Sul também jamais ganhou, mas a Copa de 2023 é apenas sua segunda participação. Já a havia disputado em 2019.
Embora o primeiro tempo tenha sido equilibrado, as melhores chances foram das africanas. A Argentina encontrava dificuldades para entrar na área da adversária, errando passes decisivos ou com chutes fracos. Não à toa, a única oportunidade real aconteceu em um cruzamento equivocado da atacante Paulina Gramaglia que quase entrou no gol. A bola acertou a trave.
A África do Sul usou sua característica de velocidade para fustigar a rival, invertendo lançamentos de um lado para o outro e confundindo a marcação.
O placar foi aberto por Linda Mothalo aos 29 minutos, em lance anulado pela arbitragem de campo mas depois validado pelo VAR. Ela faria o segundo nos acréscimos do primeiro tempo, mas a jogada foi impugnada, desta vez corretamente.
Aos 13 do segundo tempo, entrou em campo a jogadora mais polêmica da Argentina. A atacante Yamila Rodríguez foi colocada no lugar de Gramaglia. Rodríguez teve de responder acusações de ser contra o astro Lionel Messi, capitão da seleção campeã mundial no masculino. Ela tem uma tatuagem do português Cristiano Ronaldo na perna.
Embora a mudança tenha dado maior mobilidade ao ataque da equipe, quem marcou foi a África do Sul no que parecia ser o lance que selaria a vitória. Em outro cruzamento rasteiro para o meio da área, Thembi Kgatlana desviou para a rede aos 19 da segunda etapa.
As africanas recuaram ainda mais para reforçar o contra-ataque e a Argentina tentou partir para o abafa em busca de uma reação. Aos 28, a lateral Sophia Braun fez um golaço ao acertar um longo cute no ângulo direito para deixar o placar em 2 a 1.
Isso deu ânimo para o time, que se lançou mais ainda à frente e empatou aos 33, quando Romina Núñez desviou de cabeça para o gol.
A partir daí, o confronto se tornou aberto porque a Argentina continuou a tentar a virada e a África do Sul, também no desespero, lançou-se ao ataque. Apesar das chances criadas pelas duas seleções, ninguém fez o terceiro.
Redação / Folhapress