As pessoas deveriam ter acesso às redes sociais, diz Casa Branca sobre suspensão do X no Brasil

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Casa Branca criticou a suspensão da rede social X no Brasil após ser questionada sobre o assunto durante uma entrevista coletiva na última terça-feira (17).

“Quando se trata de rede social, nós temos sido muito claros no que pensamos. As pessoas deveriam ter acesso às redes sociais. É um tipo de liberdade, de liberdade de expressão”, afirmou a porta-voz do Executivo americano Karine Jean-Pierre ao responder a uma pergunta da TV Globo.

A rede social do bilionário Elon Musk foi derrubada de forma “imediata, completa e integral” por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes do dia 30 de agosto. O bloqueio ocorreu depois de a plataforma desobedecer decisões judiciais de forma recorrente.

A decisão vale até que todas as ordens proferidas pelo ministro relacionadas à ferramenta sejam cumpridas. Moraes exige, ainda, que uma pessoa física ou jurídica seja indicada representante da empresa em território nacional, como determina a lei.

Apesar da declaração, o presidente Joe Biden vive uma situação parecida nos Estados Unidos. Em abril, o democrata sancionou um projeto de lei aprovado anteriormente pelo Congresso que proíbe o TikTok no país norte-americano se a ByteDance, empresa dona do aplicativo, não se desfizer dele em nove meses.

A justificativa dada pelos defensores da medida é que a relação da China com a ByteDance pode trazer riscos à segurança nacional dos EUA, uma vez que a companhia seria obrigada a compartilhar dados com o governo chinês.

A preocupação, aliás, é um dos poucos pontos de convergência entre Biden e seu antecessor, Donald Trump. Em 2020, a empresa processou o governo quando o republicano emitiu um decreto para bloquear o aplicativo e deu à ByteDance 90 dias para se desfazer de seus ativos americanos e de quaisquer dados que o TikTok havia coletado nos EUA.

Na ocasião, um juiz suspendeu a decisão horas antes de entrar em vigor, e Biden revogou a ordem de Trump quando assumiu a Presidência.

Redação / Folhapress

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